quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Rio de Janeiro será a capital das geociências

A reunião discutiu a programação do evento

Em novembro será realizado no Rio de Janeiro, o 14° Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental (CBGE). O evento conta com o apoio do Serviço Geológico do Brasil (CPRM). Nesta terça-feira (26/2), membros da comissão organizadora realizaram encontro, no Escritório da empresa no Rio, para discutir a programação do evento, que está agendado para os dias 3 e 8 de novembro.


O geólogo Cássio Roberto da Silva representou a instituição durante a reunião. O tema  deste ano aborda “Políticas Públicas, Planejamento e Tecnologias em Prol do Desenvolvimento Socioeconômico”, a programação do  congresso  terá conferencias, mesas redondas, painéis, além de cursos, simpósios temáticos, sessões técnicas e exposição. Em paralelo ao evento, haverá ainda, reunião de integração de Associações de Geologia de Engenharia e Ambiental da América do Sul.

Trabalhos já podem ser enviados
A comissão anunciou também que já está aberta a inscrição de artigos técnicos e trabalhos que deverão ser enviados por e-mail. O prazo é até dia 19 de maio. Para maiores informações, acesse o site oficial do evento: http://www.acquacon.com.br/14cbge/

CPRM inicia trabalho emergencial na cidade de Lapão



A CPRM enviou uma equipe multidisciplinar para a cidade de Lapão (BA) para avaliar os problemas de subsidências ocorridos na região, identificando cavidades subterrâneas com a utilização de métodos geofísicos, setorizar as áreas de riscos, e fazer uma avaliação hidrogeológica da região.


Os profissionais percorreram durante a visita de reconhecimento toda a bacia do rio Juá e o seu entorno onde já se encontram cadastrados cerca de 600 poços tubulares. Nesta oportunidade foram recadastrados cerca de 35 poços pré-selecionados passiveis de serem utilizados como estações de monitoramento.

A bacia se estende de leste para oeste por cerca de 55 Km cortando o município de Lapão. Nasce na localidade de Gameleira e desemboca no rio Verde já no Município de Uibaí. Esta bacia encontra-se com restrição para utilização de águas subterrâneas pelo órgão gestor de meio ambiente do estado.

A equipe contou com a participação dos técnicos Amilton Cardoso, Francisco Negrão, Angeval Brito e Fernando Cunha (SUREG-SA), Roberto Gusmão (SUREG-RE), Ivan Bispo de Oliveira (ERJ) e Carlos Eduardo Oliveira (REPO).

Em seguida dentro do perímetro urbano da cidade de Lapão, na área circunscrita pelos abatimentos cársticos e fraturas, a equipe elegeu 7 poços tubulares entre públicos e privados para a instalação de estações de monitoramento nas áreas críticas com perspectiva de expansão para a área periurbana. Esses pontos de monitoramento estão sendo solicitados aos seus proprietários, através de acordo de sessão de uso, para a implantação efetiva das estações.

Para a realização de um adequado zoneamento de risco geológico na cidade do Lapão é fundamental o conhecimento da distribuição e dimensão das cavernas que ocorrem no subsolo da área urbana. Neste trabalho, os levantamentos geofísicos que estão sendo realizados por pesquisadores da CPRM empregam o método de eletrorresistividade. Este método identifica as variações de resistividade elétricas nas rochas, permitindo a interpretação de estruturas e variações litológicas ao longo de seções verticais. Uma visão tridimensional também poderá ser obtida mediante a realização de várias seções verticais próximas e paralelas.

Partindo do princípio que nesta época do ano o nível freático da região está muito rebaixado e que grande parte das cavernas está vazia, espera-se que o método empregado seja capaz de identificar a forte resistividade elétrica do ar que preenche os espaços vazios no subsolo. Por outro lado, locais onde a rocha foi deformada por atividades recentes produzidas por processos de subsidência poderão ser identificados pela localização de zonas verticais com baixa resistividade elétrica associada com zonas de fraqueza das rochas calcárias desagregadas e parcialmente alteradas, argilas e a umidade do solo. A identificação de conexões entre zonas de baixa e alta resistividade elétrica poderá ser a chave para a compreensão do grau de evolução do ambiente de carstificação que está em desenvolvimento na região e desta forma fornecer indicações do nível de risco geotécnico ao qual a população da cidade está sendo submetida.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Curso capacita técnicos das Defesas Civis de municípios da Amazônia


Mesa da solenidade de abertura do curso.

O diretor de Hidrologia e Gestão Territorial do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Thales Sampaio, participou, nesta segunda-feira (25/2), em Santarém, no Pará, da solenidade de abertura do curso de riscos geológicos e hidrológicos na Amazônia. Durante a semana, pesquisadores da CPRM irão transmitir conceitos, critérios e metodologias relacionados ao diagnóstico, mapeamento e planejamento de intervenções, visando à prevenção de desastres naturais, principalmente movimentos de massa e inundações, para técnicos das Defesas Civis dos municípios do Baixo Amazonas. 



A cerimonia contou com presença, do superintendente regional da CPRM no Pará, Manfredo Ximenes Ponte; do Pró-Reitor da Comunidade, Cultura e Extensão da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Cláudio Scliar; do gerente de Capacitação da Secretaria Nacional de Defesa Civil, Leno Rodrigues Queiroz; do coordenador da Defesa Civil de Santarém, Darlison Rego Maia; da  Diretora-Geral Substituta do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – Campus Santarém (IFPA),  Carmem Lúcia Leal Andrade; e do major Luís Cláudio Rego dos Santos, coordenador da 4ª Regional de Defesa Civil do Baixo Amazonas.

O curso está sendo ministrado pelos pesquisadores em geociências da CPRM, Jorge Pimentel, Breno Beltrão, Bruno Elldorf, Dianne Danielle Fonseca e Iris Celeste Bandeira; e pelos engenheiros hidrólogos Victor Hugo da Motta Paca e David Franco Lopes.  A capacitação terá duas fases, a primeira teórica, e a segunda prática, que inclui treinamento em rio da região. 

O curso irá capacitar cerca de 50 técnicos das 
Defesas Civis de municípios do  Pará
Jorge Pimentel  explica conceitos básicos 
de áreas de risco

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Barretto participa da divulgação do Balanço de 2 anos do Programa de Aceleração do Crescimento


Em dois anos, a execução global do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) atingiu R$ 472,4 bilhões em ações de infraestrutura e em desenvolvimento social, o que representa 47,8% do previsto para o período 2011-2014. O PAC 2 executou 31% a mais neste segundo ano, se comparado ao primeiro. O governo federal divulgou nesta sexta-feira (22/2) o Balanço do PAC 2 – 2 anos. O evento reuniu vários ministros e autoridades, entre eles, o diretor-presidente da CPRM, Manoel Barretto. “Considero um momento importante para detalhar e divulgar o que está sendo realizado. Nós fazemos parte do PAC, a CPRM vem executando projetos dentro do previsto”, afirmou Barretto.

O programa concluiu empreendimentos no valor de R$ 328,2 bilhões, o que corresponde a 46,4 % do valor das ações previstas para o período 2011-2014. Mais de 61% desses recursos foram realizados em 2012, alcançando R$ 201,2 bilhões. Esse resultado é 58,4% superior ao mesmo período de 2011, quando o volume de empreendimentos concluídos era de R$ 127 bilhões.

Os pagamentos e empenhos realizados com recursos do Orçamento Geral da União (OGU), até 31 de dezembro de 2012, chegaram a R$ 39,3 bilhões, uma elevação de 40% em relação ao mesmo período de 2011. A execução de recursos do OGU, nos primeiros dois anos do PAC 2, é 259% superior ao mesmo período do PAC 1. O valor empenhado aumentou 52% em 2011 em relação a 2012, saltando de R$ 35,4 bilhões para R$ 53,8 bilhões. O total empenhado em dois anos de PAC 2 foi R$ 89,2 bilhões, um acréscimo de 170% em relação ao mesmo período do PAC 1.

Eixos de ação

Em Transportes foram investidos R$ 27,7 bilhões para a conclusão de obras em todo o País. Em Rodovias foram concluídas obras em 1.479 km e há intervenções em outros oito mil km. Do total das obras em andamento, 2.721 km são de duplicação e adequação e 5.279 km, de construção e pavimentação. Ao longo de 53.381 km de rodovias há obras de manutenção para garantir boa qualidade das vias e mais segurança aos usuários.

O PAC 2 concluiu 15 obras em Aeroportos, como as ampliações dos aeroportos de Cuiabá, Goiânia, Guarulhos, Porto Alegre e Vitória que aumentaram a sua capacidade em 14 milhões de passageiros por ano. Foram realizadas ainda as concessões de quatro aeroportos que vão gerar investimentos de mais de R$ 16,8 bilhões: São Gonçalo do Amarante (RN), Guarulhos (SP), Campinas (SP), Brasília (DF). Outros 15 empreendimentos como dragagens, ampliações de cais e píeres foram concluídos nos principais Portos brasileiros. Mais de 44 milhões de m³ de areia foram retirados para permitir a operação de navios de grande porte.

Em Energia, as ações concluídas somam R$ 108,1 bilhões. Mais de 6.800 MW foram acrescidos ao Sistema Integrado Nacional com o inicio da operação de 52 empreendimentos como, por exemplo, a Usina Hidrelétrica de Energia (UHE) de Santo Antônio (RO) que está operando com 713,5 MW e Estreito (TO/MA), com 1.087 MW. Com capacidade instalada de 475 MW, entraram em operação 19 usinas eólicas (UEE) que contribuem com o aumento de geração de energia no País.


Na área de Petróleo e Gás Natural, a P-59, que irá perfurar poços em toda a costa brasileira, foi concluída; e outras cinco novas plataformas iniciaram operação: PMXL-1, P-56, FPSO Itajaí, FPSO Anchieta e FPSO São Paulo, as duas últimas no Pré-sal. Essas plataformas agregaram à atual infraestrutura de produção a capacidade adicional de 400 mil barris/dia de óleo e 31,5 milhões de m³/dia de gás.

Em Saneamento, há 3.434 empreendimentos contratados no valor de R$ 24,8 bilhões que irão beneficiar 7,6 milhões de famílias. A execução média dos empreendimentos em andamento é de 66%. Em Prevenção em Áreas de Risco, foram selecionados 494 empreendimentos de drenagem e 151 de contenção de encostas, desde 2007. Nas ações de Drenagem, há 212 empreendimentos que totalizam R$ 5,2 bilhões. As obras em andamento estão com execução média de 49%. Em 2012, foram selecionados mais 138 empreendimentos de drenagem.

O PAC 2 está realizando ações para melhorias no transporte público nas capitais Belém, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Salvador, Manaus, Recife, Curitiba, Cuiabá e Fortaleza. Desde 2011, já foram contratadas a construção ou reforma de 7.557 Unidades Básicas de Saúde, somando R$ 1,1 bilhão em investimentos. Todas as 273 Unidades de Pronto Atendimento selecionadas foram contratadas, totalizando investimentos de R$ 475 milhões.

Estão contratadas ainda 4.294 obras de quadras esportivas em 1.645 municípios de 25 estados, totalizando R$ 1,6 bilhão em investimentos. O PAC 2 contratou a construção de 3.014 creches e pré-escolas que irão beneficiar 1.576 municípios em todos os estados. Outros 360 Centros de Artes e Esportes Unificados estão contratados, em 326 municípios, somando R$ 801 milhões.

Em 2012, o Programa Minha Casa, Minha Vida 2 superou a marca de mais de 1 milhão de moradias entregues, beneficiando cerca de 3,5 milhões de brasileiros. Até 2014, mais 1,1 milhão de novas moradias serão contratadas, atingindo 2,4 milhões de casas e apartamentos em todo o Brasil. Em Urbanização de Assentamentos Precários foram concluídos 1.028 empreendimentos. O PAC 2 contratou ainda 478 novos empreendimentos, totalizando investimentos de R$ 8,9 bilhões que beneficiarão 872 mil famílias, em 381 municípios. Só no PAC 2, o programa Luz para Todos realizou mais de 360 mil ligações, levando energia elétrica para quase 1,5 milhão de pessoas que vivem no campo, em assentamentos da reforma agrária, aldeias indígenas, comunidades quilombolas e ribeirinhas, em todas as regiões.

Em Água em Áreas Urbanas, 492 empreendimentos de tratamento e abastecimento de água estão concluídos. A execução média das obras em andamento é de 65%. Esses empreendimentos beneficiam mais de um milhão de famílias residentes em grandes e em pequenos municípios brasileiros.

Já em Recursos Hídricos, a região nordeste já foi beneficiada com a conclusão seis adutoras e duas barragens, com destaque para a adutora do Algodão, na Bahia, e o trecho IV do Eixão das Águas, no Ceará, além de obras em canais e redes adutoras. Os empreendimentos de garantia hídrica concluídos no PAC 2 aumentaram em mais de 1.000 quilômetros os canais e redes adutoras de atendimento à população do Nordeste. As barragens inauguradas também elevaram em cerca de 90 milhões de metros cúbicos a capacidade de armazenamento de água da região. Tudo isso garantiu água de boa qualidade a quase cinco milhões de pessoas.

Acesse
http://www.pac.gov.bre veja na íntegra o balanço.

Íntegra da apresentação da Ministra do Planejamento no 6º balanço do PAC2




O governo federal divulgou nesta sexta-feira (22) o 6º Balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) – 2 anos. Para ver a íntegra da apresentação da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, clique aqui.

Veja também o documento completo do 6ºBalanço do PAC2.

Vereadores de Bagé visitam Superintendência de Porto Alegre

Os vereadores durante o encontro com 
superintendente Andriotti

Estiveram em visita à Superintendência Regional de Porto Alegre (Sureg-PA), do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), na semana passada , os vereadores da cidade de Bagé - RS, José Carlos Gulart Ferreira e Uílson Romeu Monteiro de Morais.

O objetivo da visita foi propor à Sureg-PA apresentar as atividades atuais e o conhecimento geológico da região de Bagé nas áreas de carvão mineral, geoparques e mapeamento geológico. As apresentações se dariam a partir de seminários, realizados primeiramente em Bagé e, posteriormente, seriam estendidas para outras cidades do Estado do Rio Grande Sul.

Os vereadores também convidaram a CPRM a participar de comitês de discussão sobre os recursos minerais da região. Eles foram recebidos pelo Superintendente Regional de Porto Alegre, geólogo José Leonardo Silva Andriotti.

Reunião discute plano de trabalho do Comitê de Pró-Equidade de Gênero e Raça


Reunião discutiu ações para serem desenvolvidas 
 este ano
O Comitê de Pró-Equidade de Gênero e Raça da CPRM realiza nos dias 21 e 22 de fevereiro, no escritório do Rio de Janeiro, reunião com representantes da Eletronorte para dar continuidade a elaboração do plano de trabalho para 2013. O encontro faz parte do acordo de cooperação técnica firmado entre a Eletrobrás, Eletronorte e CPRM. O objetivo da reunião é planejar ações educacionais em atendimento ao Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, abrangendo temas relacionados a sua promoção nos processos de gestão de pessoas e cultura organizacional.


O encontro conta com presença de Sandra Schneider, assessora da Diretoria de Administração e Finanças, e coordenadora do comitê, e Ester Virzi, chefe do Departamento de Recursos Humanos, Gleide Brito, assistente da Diretoria de Planejamento e Engenharia, da Eletrobrás, que também é coordenadora do comitê na empresa, além de Conceição Bogdezevicius, técnica em gestão de pessoas, da Eletrobrás.


Mapas de suscetibilidades irão auxiliar planejamento urbano

Carta de suscetibilidade a movimentos de massa, 
enchentes e inundações do município de 
Santa Maria Madalena - RJ

O treinamento de campo dos geólogos, geógrafos e hidrólogos do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) para capacitar os profissionais na elaboração de cartas de suscetibilidade a deslizamentos e enchentes, começou nesta quinta-feira (21/02), no município de Santa Maria Madalena, no Rio de Janeiro. Está é a última etapa do treinamento, os levantamentos começarão em março, e até o final do ano serão elaborados 100 mapas de suscetibilidades, sendo 19 no Rio de Janeiro, 14 no Espirito Santo, 40 em São Paulo e 27 em Santa Catarina. O objetivo é que 286 municípios sejam contemplados com o estudo até 2014.


De acordo com o coordenador do projeto, Cássio Roberto da Silva, as cartas deverão indicar os terrenos e áreas próprias e impróprias para a ocupação devido aos deslizamentos de encostas, enxurradas, enchentes e inundações. “Queremos propiciar também o planejamento adequado à expansão urbana, identificar espaços aptos para isso, evitando assim o aumento das áreas de riscos nesses municípios”, disse.

As metodologias utilizadas no processo de mapeamento podem variar de acordo as condições do local. Porém os técnicos se baseiam nas características de mapa de padrões de relevo em duas dimensões: altimétria e planimétria, elaborados a partir dos modelos digitais do terreno (MDT). Esses mapas são desenvolvidos pela CPRM e indicam a elevação do terreno, e podem gerar curvas de níveis e outros produtos. “O IBGE está nos fornecendo imagens e modelos digitais do terreno, isto favorece para observação da declividade dos morros, e quando há possibilidade de deslizamentos”, explicou o geólogo.

As avaliações dos mapas podem ser feitas através da análise conjunta desse material com bases cartográficas. E, após análise, essas informações permitirão a hierarquização da suscetibilidade de cada município em cinco classes: muito alta, alta, média, baixa e muito baixa. As cartas serão definidas em função das características geomorfológicas, geológicas, hidrológicas e pedológicas de cada município.

Para o projeto, a CPRM utilizará recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os mapas serão fornecidos aos gestores municipais e à sociedade em escala de semidetalhe de 1:25.000.


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Pesquisador destaca importância de conhecimento dos solos para prevenção de desastres naturais

Engenheiro durante palestra

O engenheiro agrônomo da CPRM Edgar Shinzato destacou a importância dos solos para o mapeamento de áreas de suscetibilidades durante o ciclo de palestras que está sendo realizado no escritório do Rio de Janeiro.   A palestra faz parte do curso de treinamento da equipe de especialistas da empresa, que vão elaborar este ano 100 mapas de suscetibilidades, até 2014, 286 municípios vão receber o estudo.  


Shinzato falou sobre o problema de alagamentos, e citou a matéria orgânica como agente importante para causa do problema. Ele também explicou processos de formação de solos e suas formas de classificação. “Leva-se mais de 10 mil anos para se formar cerca de 1 cm de solo. Então o homem é capaz de mudar a superfície, mas só os fatores tempo, clima, relevo, material de origem e organismos do espaço são capazes de muda-lo por completo”, esclareceu o engenheiro.

Shinzato apresentando estudos
A primeira etapa do curso termina hoje (20/02), com palestras sobre hidrologia, que aborda enchentes e inundações, e metodologia para confecção das cartas.  Amanhã começa o treinamento de campo em Santa Maria Madalena (RJ), onde  a CPRM já elaborou mapa de suscetibilidade no município.

Os mapas de suscetibilidades elaborados pela CPRM estão inseridos nas ações do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, lançado pela presidenta Dilma Rousseff no ano passado. As ações do plano estão divididas em quatro eixos temáticos - prevenção, mapeamento, monitoramento e alerta e resposta a desastres. Os trabalhos estão sendo coordenados pela Casa Civil da Presidência da República.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Professor Bressani faz apresentação durante curso sobre mapas de suscetibilidades



Bressani, durante sua palestra
Dando continuidade ao treinamento dos pesquisadores da CPRM que irão participar da elaboração de cartas de suscetibilidades em 286 municípios, o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Luiz Bressani, fez apresentação nesta segunda-feira (18/02), sobre os processos de movimento de massa e enchentes. Ele falou sobre áreas de risco, deslizamentos, com o objetivo de transmitir conhecimento à equipe que participa do curso.


Plateia do evento
Bressani ressaltou a diferença entre o ponto de vista do geólogo e do engenheiro, citou experiências próprias e reiterou, “Estou aqui para passar um pouco destas experiências para a plateia. É uma honra e um prazer trabalhar nesta equipe multidisciplinar”. O evento continuará até o dia 20/02, e receberá diversas palestras, que busca capacitar a equipe que irá participar da elaboração de cartas de suscetibilidades em 286 municípios.


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Municípios irão ganhar mapas de suscetibilidade



O chefe do DEGET, Cássio Roberto, diretor Thales Sampaio, 
e o chefe do DEHID, Frederico Peixinho

Técnicos e pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) começaram nesta segunda-feira (18/02), no escritório do Rio de Janeiro, treinamento que visa capacitar os profissionais na elaboração de cartas de suscetibilidade a deslizamentos e enchentes. Esse levantamento começará em março, em 286 municípios, com destaque para regiões que ganharam mapas de risco durante a visita de geólogos, geógrafos e engenheiros da instituição no ano passado.

Discurso do diretor de Hidrologia e Gestão 
Territorial, Thales Sampaio
O diretor de Hidrologia e Gestão Territorial, Thales Sampaio, participou da abertura do evento e ressaltou a satisfação com a conquista do ano passado. “Estou extremamente orgulhoso como geólogo e técnico da CPRM de ter visto a resposta dada pelo Governo Federal com as áreas de risco. Foi exigido muito sacrifício de todos nós”, disse. Ele ainda reforçou a importância e a responsabilidade que a empresa tem na execução desse novo trabalho. “Este ano, embora tenhamos todo esse crédito, precisamos fazer um esforço muito maior”, avaliou o diretor.

Sampaio informou que o mapeamento de áreas de risco feito no ano passado identificou cerca de 350 mil moradias, com mais de 1,5 milhão de pessoas vivendo nessas áreas. “As cartas são de extremo valor. Elas servirão para ajudar a salvar vidas”, disse o diretor, que anunciou ainda, que a CPRM está preparando um novo concurso púbico que será realizado no primeiro semestre deste ano.

Técnicos e pesquisadores da CPRM
O projeto das cartas de suscetibilidades será realizado pelo Departamento de Gestão Territorial (DEGET) em parceria com o Departamento de Hidrologia (DEHID), e coordenado pelo geólogo Cássio Roberto da Silva. Segundo o geólogo, o treinamento busca qualificar com excelência a equipe para atender a sociedade. “Queremos contribuir no programa do Governo Federal de diminuir o número de mortos e desabrigados que ocorre todo ano, isso também trará o reconhecimento da nossa instituição perante todos”, explicou.

Os mapas de suscetibilidades estão inseridos nas ações do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, lançado pela presidenta Dilma Rousseff no ano passado. As ações do plano estão divididas em quatro eixos temáticos - prevenção, mapeamento, monitoramento e alerta e resposta a desastres, sob coordenação da Casa Civil da Presidência da República.


Banco de dados vai reunir informações sobre projetos de geologia marinha

Equipe que participa da  implementação do sistema

O sistema vai armazenar dados sobre projetos de geologia marinha que a CPRM desenvolve na plataforma continental jurídica brasileira  e em águas internacionais  do Atlântico. A ferramenta trará informações sobre  abrangentes de caracterização dos sedimentos e rochas do assoalho oceânico, como granulometria, geoquímica, mineralogia e petrologia e em breve estará disponível para consulta da comunidade acadêmica e da sociedade no GEOBANK - Banco de Dados Institucional da CPRM, vinculado a outras bases de dados como geoquímica, litotecas e recursos minerais.

Os idealizadores do sistema tiveram a preocupação em compor as bibliotecas do banco de dados com os conceitos mais modernos e de uso internacional no âmbito da Geologia Marinha. O analista de sistema da CPRM  Carlos Marinho, responsável pelo desenvolvimento do sistema, realizou  no  Recife,  no período de 05 a 07 de fevereiro, treinamento com a equipe dos projetos da Plataforma Continental Rasa do Brasil. Na ocasião,  foram inseridas as primeiras informações de estudos realizados  no litoral  do  Ceará e Rio Grande do Norte.  O treinamento teve  como objetivo testar o sistema para homologação.  Em março  será a vez dos pesquisadores  que atuam  em projetos  de pesquisa em águas internacionais  participarem do treinamento.

O sistema foi modelado conceitualmente pelo Departamento de Recursos Minerais (DEREM) em  parceria com  a Divisão de Geologia Marinha  (DIGEOM), e  Divisão de Geoprocessamento (DIGEOP),  sob a coordenação, respectivamente, das pesquisadoras  Hortencia Assis e Suely Gouveia,  com a consultoria do Prof. Landim da Universidade Federal da Bahia  (UFBA).

CPRM realiza Curso de Riscos Geológicos e Hidrológicos na Amazônia


A Diretoria de Gestão Territorial (DHT/CPRM) e a Defesa Civil do Estado do Pará, com apoio da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) realizarão um Curso de Riscos Geológicos e Hidrológicos na Amazônia. O curso ocorrerá no período de 25/02 a 01/03, no Auditório Central do IFPA, em Santarém. São convidados os agentes das Defesas Civis Municipais do baixo Amazonas e profissionais de instituições de ensino e pesquisa com atuação na área de riscos geológicos e/ou hidrológicos.

O objetivo do curso é transmitir conceitos, critérios e metodologias relacionados ao diagnóstico, mapeamento e planejamento de intervenções, visando à prevenção de desastres naturais ou induzidos, principalmente movimentos de massa e inundações. Será dividido em dois módulos, o primeiro, teórico e o segundo, prático.

Ministrará o curso, Jorge Pimentel, pesquisador em Geociências da CPRM - RJ, Breno Beltrão, pesquisador em Geociências da CPRM – PE, Bruno Elldorf, pesquisador em Geociências da CPRM - PE, José da Silva Amaral Santos, pesquisador em Geociências  da CPRM – BA,  David Franco Lopes, engenheiro Hidrólogo da CPRM – PA, Victor Hugo da Motta Paca, engenheiro Hidrólogo da CPRM – PA, Dianne Danielle Fonseca, pesquisadora em Geociências da CPRM- PA e Iris Celeste Bandeira, pesquisadora em Geociências da CPRM – PA.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Engenheiro Edivaldo de Assis é o novo Superintendente de Planejamento e Métodos



O diretor-presidente Manoel Barretto nomeou o engenheiro Edivaldo Corrêa de Assis para exercer a função de Superintendente de Planejamento e Métodos (SUPLAM) da empresa. Assis assumiu o cargo no dia 1º de fevereiro, no lugar de Ricardo Vasconcellos que ocupava a função interinamente. O novo superintendente terá a missão de conduzir assuntos referentes ao planejamento estratégico e orçamentário da instituição, bem como aqueles referentes à organização da empresa e seus métodos de trabalho.


Formado em engenharia civil em 1980, Assis exercia o cargo de subsecretário de Gestão de Pessoas do Governo do Distrito Federal. Também trabalhou como engenheiro da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), foi secretário de Planejamento da Prefeitura Municipal de Volta Redonda (RJ), diretor técnico da Companhia de Desenvolvimento de Projetos Especiais do Espírito Santo, subsecretário de Transportes e Obras do Estado do Espírito Santo; diretor de Operações da Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória.



O novo superintendente possui larga experiência em construção de planos estratégicos a partir da metodologia de planejamento estratégico situacional, coordenação do desenvolvimento e implantação de sistemas informatizados, gestão de projetos, reestruturação de processos e definição de indicadores operacionais, auditoria de folhas de pagamento e viabilidade econômica de empreendimentos.

CPRM está finalizando Atlas de Rochas Ornamentais do Espírito Santo



O estudo será apresentado em março, ele traz informações sobre o contexto geológico, potencial mineral, aspectos da lavra e beneficiamento, além de dados econômicos, fontes de extração e imagens de alta resolução. Os materiais exibidos no atlas estarão acompanhados das análises petrográficas e dos ensaios tecnológicos. O trabalho sugere o uso ideal para cada tipo de rocha.


Durante os trabalhos, pesquisadores da CPRM identificaram e catalogaram mais de mil tipos de materiais - nomes comerciais -, e após a filtragem das informações, cerca de 120 materiais foram selecionados. A importância desse estudo se dá pelo fato do Espírito Santo ser o maior exportador de rochas ornamentais do Brasil, com um ativo polo de produção industrial.   

O estudo está reunindo pesquisadores de diversas áreas da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais (DGM). O trabalho está sendo coordenado pela Divisão de Minerais e Rochas Industriais, e conta com a participação da Divisão de Geologia Econômica, a Superintendência de Recife e Residência de Porto Velho. 

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Superintendência de Belém realiza encontro de avaliação e planejamento


Superintendente da Sureg-BE, Manfredo Ximenes,
 faz a abertura do evento

A Superintendência de Belém (Sureg-BE) promove um Encontro Técnico para apresentação e debate de seus novos projetos. Começou ontem, dia 4 de fevereiro e vai ate o dia 08, a abertura foi às 14h e os projetos foram apresentados a partir das 14h30, cada projeto tem 15 minutos de apresentação.

O Encontro Técnico ocorre desde 2003 e visa gerar satisfação aos grupos de cada projeto e propor novas estratégias nos trabalhos. Este ano, o Encontro conta com uma novidade, os projetos estão sendo apresentados através de teleconferências ao presidente, diretores, chefes de departamentos, chefes de divisão e assessores de diretores, nos locais em que cada um estiver no dia das apresentações.

Serão apresentados temas como, Gerência de Hidrologia e Gestão Territorial, Projeto Diamante Brasil, Projeto Atlas Pluviométrico do Brasil, Projeto Risco Geológico, Projeto Fosfato Brasil e outros temas.

CPRM fará ação emergencial na cidade de Lapão



O diretor-presidente da CPRM, Manoel Barretto esteve na sexta-feira (1/2) com o prefeito de Lapão, que fica na região da Chapada Diamantina na Bahia, Ricardo Barbosa. Secretários e assessores do prefeito e o superintendente da CPRM em Salvador, Teobaldo Rodrigues também participaram do encontro.


A reunião foi para definir como será o trabalho emergencial da CPRM no município que enfrenta problemas com rachaduras no solo e desabamentos em cavernas. O prefeito reafirmou sua preocupação com a série de abatimentos do terreno no centro da cidade.

Uma equipe da CPRM, formada por profissionais da geofísica, de águas subterrâneas e de risco geológico, irá para Lapão analisar o fenômeno na segunda-feira (18/2). Eles levarão equipamentos para estudar a situação do local e farão o mapa de risco instalado na área de ocorrência.

A hipótese mais provável é de que rios subterrâneos na região e a erosão da água ao longo do tempo tenham provocado a formação de cavernas.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Consultoria Jurídica passa por processo de reorganização interna



O encontro reuniu advogados e colaboradores da Cojur
O diretor de Administração de Finanças (DAF), Eduardo Santa Helena, juntamente com o chefe de gabinete da Presidência, José Castellano participou de encontro na sexta-feira (1º/2), com a Consultora Jurídica da empresa, Ana Paula Leal e equipe de advogados. O diretor falou sobre o novo concurso público que será realizado este ano. Ele destacou ainda que a reorganização da área jurídica busca valorizar o quadro de advogados da CPRM, e que a Cojur ganha cada vez mais relevância com o advento do novo marco legal da mineração. “Estamos inserindo vários cursos em nosso programa de capacitação voltados para preparar nossos advogados a nova realidade da CPRM”.  Segundo Santa Helena, já está definido um ciclo de capacitação das áreas jurídica e de contratos e os cursos serão realizados em instituições de ponta. 

Eduardo Santa Helena fala sobre a importância 
da área jurídica na empresa
Ana Paula Leal explicou que reorganização da área jurídica além de valorizar os advogados da empresa busca aproximá-los da área técnica, sendo que, essa interação aprimorara ainda mais a segurança jurídica  dos projetos que estão sendo desenvolvidos pela instituição. “Cada vez mais a CPRM se envolve com parceiros externos, inclusive do exterior, o que demanda análises jurídicas de acordos de cooperação, e conhecendo a fundo cada projeto, fica mais fácil orientar  e defender os  interesses da empresa”, destacou .
O diretor-presidente Manoel Barreto nomeou a advogada Maria Aparecida Cerqueira Lima para chefiar a Divisão de Estudo e Pareceres (Diespa); Maria da Gloria será a coordenadora executiva da Divisão; já Maurício Mattos dos Santos assume a Divisão de Contencioso (Dicote). Emília Hamam de Figueiredo será assistente da Dicote e responsável pelos assuntos relacionados à mineração; Bruno Luiz Schoenwetter e  João Manoel   ficarão  responsáveis pela área de geologia marinha; e Daniele de Carvalho  passa a atuar  na área de meio ambiente.

Manoel Barretto participa de Seminário do Corredor do Multimodal do São Francisco



A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e o Banco Mundial, realizaram nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro, em Salvador (BA), o Seminário do Corredor do Multimodal do São Francisco.

O seminário recebeu o apoio de Ministério dos Transportes, Ministério da Integração Nacional, Agência Nacional de Transportes Aquaviários, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes e Governo do Estado da Bahia. O objetivo do projeto do Corredor Multimodal de Transporte do rio São Francisco é ampliar, integrar e articular as estruturas hidroviária, rodoviária, ferroviária e portuária da bacia hidrográfica. Os estudos para a execução do projeto foram contratados pela Codevasf e são realizados por técnicos do Banco Mundial.

Participaram do seminário em Salvador representantes da iniciativa privada, de instituições financeiras e do ensino superior, do Poder Público e parlamentares. O diretor-presidente da CPRM, Manoel Barretto, participou do evento onde se reuniu com prefeitos e outras autoridades.

O evento teve como finalidade dar continuidade ao debate interinstitucional, embasado por estudos preliminares elaborados pelo Banco Mundial. Esses estudos estão sendo realizados a partir da análise da área de influência do corredor – que inclui todos os estados do Nordeste, mais parte de Tocantins, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal – e de melhores práticas internacionais em transportes hidroviários e corredores multimodais. O encontro buscou alcançar elementos da base sobre a qual serão elaboradas as diretrizes e ações estratégicas para o desenvolvimento do Plano de Ação do Corredor Multimodal do São Francisco, resultado final do projeto.  

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Conselho de Administração da CPRM se reúne em Brasília



O Conselho de Administração da CPRM realizou nessa semana, em Brasília, a primeira reunião de 2013. Participaram do encontro todos os membros do Conselho: presidente Carlos Nogueira, vice-presidente, Manoel Barretto, representante do Ministério de Minas e Energia (MME), Jarbas Matos, a representante do Ministério de Minas e Energia (MME), Ladice Peixoto,  representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Luiz Gonzaga Baião e o representante eleito pelos empregados, Osvaldo Castanheira .  A próxima reunião será agendada para o início de março.


Principais assuntos abordados:

1.    Aprovação do Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna - PAINT-2013;

2.   Comunicação do atingimento da Meta de efetuar o mapeamento de setorização de riscos a deslizamentos e enchentes em áreas urbanas de 230 municípios considerados críticos, relativos ao Programa de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres, do Governo Federal.  A CPRM elaborou 286 Mapas de Riscos e 02 Mapas de Susceptibilidade, cumprindo a Meta com folga;

3.   Orçamento 2013;

4.   PAT/2013;

5. Concurso Público, que está sendo elaborado para cerca de 360 vagas, com prioridade para a carreira de Pesquisador em Geociências, contemplando também as carreiras de Analistas e de Técnicos, etc;

6.     Nova Sede de Brasília - Informações relativas às tratativas com a CODEVASF;

7. Sistemática de contabilização dos repasses orçamentários como Adiantamento para futuro aumento de Capital da União, conforme orientação do Tesouro Nacional.