quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Brasil avança no mapeamento geológico do Atlântico Sul


Imprensa entrevista geólogo a bordo do navio
Atracou na quarta-feira (18/1), no porto de Niterói, no Rio de Janeiro, após 35 dias no mar, navio fretado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), que retorna de expedição pesquisa a uma região denominada Elevado do Rio Grande, localizada no Atlântico Sul, a 1.500 quilômetros da costa brasileira, em águas internacionais. A expedição coletou dados geofísicos e amostras de rochas do fundo do Oceano.


O projeto é estratégico para o governo e está sendo coordenado pela CPRM em parceria com a Marinha do Brasil e universidades. As pesquisas visam realizar o reconhecimento geológico e o levantamento da potencialidade mineral de uma área de 95.000 km2, além da plataforma continental jurídica brasileira, que apresenta interesses econômicos, geológicos e ambientais.

Equipe de pesquisadores no navio da expedição
De acordo com Roberto Ventura, diretor de Geologia e Recursos Minerais da CPRM, o projeto está numa etapa de avaliação do potencial da região. “Estamos iniciando um processo de pesquisa de médio e longo prazos que envolve o desenvolvimento de tecnologias para exploração dessas áreas”, explica.Segundo o diretor, os recursos para continuação do projeto estão no orçamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na ordem de R$ 50 milhões, previstos para os próximos anos.

Em fevereiro o navio retorna para mais uma sequência de pesquisa na região para finalizar a etapa de levantamento geológico básico e detalhamento de algumas áreas pesquisadas em expedições anteriores. A bordo, novo equipamento, conhecido como TV Grab, empregado para gravar imagens em águas profundas, ele vai ajudar os pesquisadores a conhecer mellhor a topográfico e o ambiente marinho da região.

“Estamos completando o mapeamento de base, o que vai permitir conhecer em detalhes o ambiente topográfico, além de auxiliar a pesquisa mineral, pesca, bioprospecção, a proteção e a preservação do meio ambiente”, destaca Kaiser Gonçalves de Souza, chefe da Divisão de Geologia Marinha da CPRM.

As pesquisas estão sendo realizadas por equipes multidisciplinares formadas em diversas áreas de conhecimento. Ente elas, geologia, biologia, geofísica, geociência, além de estudantes. A ideia é permitir a iniciação cientifica, a geração de conhecimento e a capacitação de especialistas para que o país possa estar apto a pesquisar e explorar em águas profundas. No total, o projeto envolve cerca de 80 pesquisadores de diversas instituições.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Ministro Mercadante e Manoel Barretto visitam novas instalações do Cemaden


O ministro na sala de situação do Cemaden / Foto: Alex Silva
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, visitou o Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTI), em Cachoeira Paulista (SP), ontem (16/1). Ele e os demais presentes puderam conhecer a nova sala de situação, onde são recebidas e analisadas informações e imagens de diversas fontes de sensoriamento.


O diretor-presidente do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Manoel Barretto, o superintendente da Regional de São Paulo (SUREG -SP), José Carlos Garcia Ferreira, o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTI, Carlos Nobre, o diretor do Cemaden, Reinhardt Fuck, e uma representante do Movimento Nacional dos Afetados por Desastres, Tatiana Reichert participaram do evento.

“O governo está muito mobilizado em torno dessa questão e há um reconhecimento muito grande de prefeitos e governos quanto à qualidade do trabalho da previsão que estamos fazendo”, disse o ministro Mercadante, em seu pronunciamento. “O Cemaden tem sido muito útil para orientar a defesa civil.” O centro fica no campus do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI) e opera em tempo integral desde dezembro.

Um hidrólogo mostrou as etapas do monitoramento aos visitantes. Eles conheceram, ainda, a central móvel para uso em áreas críticas. Conforme explicado pelo ministro, o equipamento permite tirar fotografias, analisar as condições do solo e conectar 14 computadores, além de contar com banda larga e dispositivos para comunicação visual e por voz.

Mercadante informou que, embora neste momento o foco principal esteja no Sul-Sudeste por causa das chuvas deste período, a cobertura de radar abrange todo o país. “Tivemos na semana passada uma grande inundação em Rio Branco, e isso foi monitorado e alertado”, exemplificou. “Daqui a pouco deslocaremos toda a nossa capacidade de observação para o leste do Nordeste.”

Avanços e próximos passos

O ministro contou que, no início do funcionamento do sistema, chegou a telefonar diretamente para governadores ou prefeitos em situações preocupantes que exigiam rápida intervenção. Agora, disse, os estados e municípios estão mais integrados ao sistema: “Hoje, temos centro de monitoramento lá no Espírito Santo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, trabalhando de forma integrada”.

Ele identificou prioridades para o aperfeiçoamento do sistema de alertas: avançar no levantamento geotécnico, a partir do trabalho de campo dos geólogos, para detalhamento das áreas de risco; preparar a defesa civil e as comunidades para identificar sinais de desastre iminente; e aumentar a capacidade de previsão com a instalação de novos pluviômetros. Ressaltou, ainda, que em certos locais será inevitável desalojar os moradores para evitar mortes.

Tatiana Reichert, do Movimento Nacional dos Afetados por Desastres, comentou que o Cemaden “com certeza vai salvar vidas”. “É um sistema completo na área de previsão, do alerta, mas é o primeiro passo”, disse. “A previsão por si só não é prevenção, mas é de grande importância.” Ela avaliou que os alertas emitidos não podem ficar restritos à defesa civil: “A informação precisa chegar à ponta, que é a sociedade”.

Aloizio Mercadante destacou a construção do centro como “uma obra de muitas mãos” com envolvimento de especialistas que dedicaram a vida toda ao assunto. Homenageou em especial o secretário Carlos Nobre, por seu empenho para inserir o tema na agenda pública nacional.

Lembrou, também, que nenhum país conseguiu eliminar totalmente os impactos de desastres naturais. “O que nós podemos fazer é criar uma cultura de prevenção, utilizar a ciência e a inteligência para salvar vidas, como já estamos salvando”, concluiu.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Visita a Navio de Pesquisa do Serviço Geológico do Brasil


O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) informa que na quarta feira (18/1) chegará ao porto de Niterói-RJ, navio de pesquisa com especialistas que retornam de uma expedição numa região chamada de Elevado do Rio Grande, localizada no Atlântico Sul.


A expedição faz parte de um projeto estratégico do governo em parceria com universidades que visa realizar o reconhecimento geológico e o levantamento da potencialidade mineral de uma área de 95.000 km2, além da plataforma continental jurídica brasileira, que apresenta interesses econômicos, geológicos e ambientais. O navio retorna ao Elevado do Rio Grande dia 22 de janeiro para mais uma rodada de pesquisa com novos equipamentos e composta por equipe de geólogos da CPRM.

Elevação Rio Grande e crostas cobaltíferas

A Elevação de Rio Grande é uma importante unidade morfológica que se eleva por 3.200 metros a partir do piso oceânico, coberta por uma lâmina de água ao redor de 800 metros. Situa-se na zona internacional do leito marinho, denominada de “Área”, sendo considerada pela Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos do Mar (CNUDM) como parte do patrimônio comum da humanidade.

O Brasil, assim como os outros países participantes da CNUDM, tem o direito de fazer pesquisa cientifica e verificar a ocorrência de recursos minerais nessa região. Sob o ponto de vista científico, ambiental, econômico, político e estratégico, o governo brasileiro tem o interesse de conhecer e avaliar a potencialidade de recursos minerais adjacentes a sua plataforma continental, e também ampliar a presença brasileira no Atlântico Sul.

Enviar nome e CPF do repórter para liberação no Porto. A visita será às 9h30 do dia 18/1.


Warley Pereira
ASSCOM/CPRM
(61) 8461-1411

Ondógrafo fluvial será instalado em abril no Rio Negro


O Estado do Amazonas vai ser contemplado com uma inédita ferramenta para a segurança da navegação fluvial: o ondógrafo. Mais comum no monitoramento das ondas do mar, o ondógrafo será instalado em uma área do rio Negro, próximo ao Porto de Manaus, e terá o objetivo de registrar intensidade e altura dos banzeiros e medir direção e intensidade do vento. A instalação está prevista para ocorrer no próximo mês de abril.


A aquisição do ondógrafo é resultado de um projeto desenvolvimento pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) e Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

Os recursos no valor de R$1,1 milhão para a aquisição do ondógrafo de uma empresa norte-americana bem como outros equipamentos, como duas estações climatológicas, vieram por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública vinculada ao Ministério de Ciência e Tecnologia (MCTI).

Outros R$400 mil serão destinados a investimentos em pesquisas, incluindo contratação de bolsistas. O projeto todo é intitulado Rede de Monitoramento Ambiental 2 (Reman).

Orientação

O superintendente do CPRM no Amazonas, Marco Antônio Oliveira, um dos idealizadores do projeto, disse ao portal acritica.com que as variabilidades monitoradas e observadas por meio do equipamento serão repassadas para as instituições de segurança da navegação e de clima, como Capitania dos Portos e Defesa Civil.

A abrangência do ondógrafo (que tem forma de bóia) será desde o Porto de Manaus e vai até a região da Vila de Paricatuba, no município de Iranduba.

“O ondógrafo vai intensificar as orientações. Ele ficará fundiado no rio e transmitirá as variações da amplitude das ondas”, explica o superintendente.

O projeto também prevê a instalação de um hidroclima, que entre outras funções vai registrar o nível dos rios de forma automática.

Ventania

O interesse em adquirir um equipamento e adaptá-lo para as condições características dos rios teve como insight um fato ocorrido há sete anos, quando uma série de embarcações veio à pique devido a uma ventania acima da média e uma forte tempestade registrada na região metropolitana de Manaus.

Conforme Oliveira, aquela tempestade que virou as embarcações veio do oeste, ao contrário das normais, que vêm de nordeste.

“Por isso vamos colocar as estações hidroclimatológicas a montante (oeste) e a jusante (leste) do ondógrafo, para pegar as duas direções dos ventos”, explicou o superintendente da CPRM.

Modelo

A meteorologista Jaci Oliveira, que integra o grupo do Reman, informa que o Sipam será responsável pela medição da atmosfera. O CPRM vai estudar as variações das ondas e o nível do rio e a Ufam analisar os impactos destas condições nos navios e nas populações.

“O modelo conceitual vai estudar qual o vento que gera o banzeiro e qual o banzeiro que gera efeito perigoso para as embarcações”, destaca.

Jaci conta que embora a instalação seja restrita a uma específica, o equipamento terá um modelo que acabará servindo para o restante de toda a calha do rio Negro, no Amazonas.

Fonte: Portal da Navegação.

Integração Nacional libera R$ 25 milhões para reconstrução em Belo Horizonte (MG)


A cidade de Belo Horizonte (MG) receberá R$ 25 milhões do Ministério da Integração Nacional para obras de reconstrução e recuperação de áreas devastadas pelas enchentes e deslizamentos provocados pelas fortes chuvas que atingiram grande parte do Estado de Minas Gerais no final de 2011 e começo de 2012.

O anúncio do empenho dos recursos foi feito pelo ministro Fernando Bezerra Coelho, nesta quarta-feira (18/01), em Belo Horizonte (MG).
O ministro também anunciou a autorização de repasse de R$ 100 mil para Governador Valadares e R$ 150 mil para Contagem, outros dois municípios castigados pelas chuvas.
Neste caso os recursos deverão ser utilizados por meio do Cartão de Pagamento de Defesa Civil (CPDC), que beneficiará ainda os municípios de Muriaé (R$ 450 mil), Cipotânea (R$ 150 mil), Ouro Preto (R$ 300 mil) e Vespasiano (R$ 150 mil), além do próprio governo de Minas Gerais, que teve empenhados R$ 10 milhões para ações de defesa civil em cidades com situação de emergência reconhecida pela Sedec.
CPDC - O Cartão de Pagamento de Defesa Civil foi desenvolvido pelo Ministério da Integração Nacional, em parceria com o Banco do Brasil e a Controladoria Geral da União, para fortalecer a gestão pública interfederativa, fomentar o controle governamental e social, além de promover a transparência do gasto público por meio da divulgação dos pagamentos realizados com o novo instrumento. Os gastos serão divulgados no Portal da Transparência da CGU.
Fonte: Ministério da Integração Nacional

Centro de Monitoramento da Defesa Civil Nacional instala gabinete no escritório da CPRM no Rio de Janeiro


Especialistas do Grupo de Apoio a Desastres da Defesa Civil Nacional
O Centro de Monitoramento e Operações da Defesa Civil Nacional no Rio de Janeiro transferiu temporariamente nesta quarta-feira (1º) o gabinete de crise instalado no Estado para o escritório do Serviço Geológico do Brasil. “A iniciativa serve para integrar ainda mais os diversos órgãos do governo federal envolvidos nas ações emergenciais”, explica Aldo Batista Neto, coordenador da força da tarefa.


Durante os próximos dois dias o escritório localizado na Urca será o QG do Grupo da Força Tarefa. Segundo Neto a participação de especialistas da CPRM tem sido fundamental para ajudar técnicos da Defesa Civil no mapeamento de áreas de risco. “A experiência dos geólogos da CPRM tem contribuído bastante com o nosso trabalho”, avalia.

Segundo o coordenador, o balanço preliminar da Defesa Civil Nacional indica que 31 municípios do Rio de Janeiro foram atingidos pelas fortes chuvas, enchentes e deslizamentos neste verão. Deste total, 14 cidades decretaram situação de emergência. A maioria dos municípios é da região norte, noroeste e serrana do Estado. “Após ações de emergência estamos passando para outra etapa, que chamamos de restabelecimento, ou seja, são ações para trazer as cidades afetadas ao estado de normalidade”.

Além do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Espírito Santo e Rio Grande do Sul também contam com Centros de Monitoramento e Operações, onde estão atuando especialistas da CPRM, Agência Nacional de Águas (ANA), Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden).

Pesquisador da Superintendência de Recife conclui doutorado sobre carbonatos lacustres

O pesquisador em geociências Dunaldson Eliezer Guedes Alcoforado da Rocha, da Superintendência Regional do Recife (Sureg-Re), apresentou em dezembro a tese “Caracterização do Intervalo Carbonático do Sistema Lacustre Aptiano da Bacia do Jatobá, NE do Brasil”. O estudo do geólogo, que atua no Serviço Geológico do Brasil (CPRM) há 33 anos, marcou a conclusão do doutorado na Pós-Graduação em Geociências da Universidade Federal de Pernambuco.

A pesquisa estudou os carbonatos lacustres das formações Crato e Romualdo, do Grupo Santana da Bacia do Jatobá, situadas nas serras Negra e do Periquito, porção norte da bacia. Os resultados permitiram a correlação dessa sequência lacustre aptiana com as sequências lacustres da Bacia do Araripe (PE/CE), da Serra do Tonã, na Bacia do Tucano Norte (BA), e com o Calcário Trairí da Formação Paracuru – sendo este o principal reservatório do campo petrolífero de Xaréu, em off shore, na Bacia do Ceará.
O estudo foi orientado pelo Prof. Dr. Virgínio Henrique Neumann e pelo Prof. Dr. Mário de Lima Filho. A banca examinadora que avaliou a tese apresentada pelo geólogo foi formada pelos orientadores e pelos professores doutores Lúcia Mafra Valença – da Universidade Federal de Pernambuco –, Francisco Bezerra e Marcela Vieira – da Universidade Federal do Rio Grande Norte.

Pesquisadores brasileiros participam de treinamento no Japão


Brasileiros participam no Japão de treinamento de embarque no submersível japonês tripulado SHINKAI6500, que deverá realizar mergulhos durante expedição na região da Elevação do Rio Grande, no Atlântico Sul.

A delegação é formada pelo especialista em exploração de recursos minerais marinhos da CPRM, Kaiser Gonçalves; pesquisador Paulo Sumida, da Universidade de São Paulo (USP); e Angel Perez, da Universidade do Vale do Itajaí(Univali).

O objetivo é preparar a equipe de pesquisadores brasileiros que participarão da expedição oceanográfica organizada pela Japanese Agency Marine-Earth Science and Technology (JAMSTEC) no Atlântico Sul, prevista para o início de 2013, como parte do acordo de cooperação técnica entre os dois países.
A expedição realizará 15 mergulhos com o submersível tripulado SHINKAI6500, em profundidades que variam de 600 a 6.200 metros, visando à identificação de organismos bioativos e o detalhamento do estudo da evolução geológica de áreas que estão sendo pesquisadas atualmente pela CPRM na região da Elevação do Rio Grande.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Cooperação Brasil e Japão é tema de reunião na CPRM

O Serviço Geológico (CPRM) do Rio de Janeiro recebeu nessa semana a visita do Mr. Natsumi Kamiya, gerente geral da Japan Oil, Gas and Metals National Corporation (JOGMEC) na América Latina, com escritório em Santiago, Chile, e do seu intérprete, Kazuhiko Kanto. O assunto tratado foi a cooperação entre Brasil e Japão no campo de recursos minerais.


A reunião ocorreu na Sala das Missões da Assessoria de Assuntos Internacionais da CPRM (ASSUNI), com a chefe da ASSUNI, Maria Glícia da Nóbrega Coutinho, que juntamente com os técnicos do órgão: Fátima Maria do Nascimento, Júlio Fernandes Lima e Nicolau Teixeira Lage, recebeu os visitantes japoneses.

Inicialmente, foi feita breve explanação sobre a relação da CPRM com o governo brasileiro e depois histórico dos prévios contatos estabelecidos entre JOGMEC e CPRM, entre 2008 e 2009.

O Mr. Kamiya apresentou a JOGMEC, empresa pública federal resultante da fusão, em 2004, da Metal Mining Agency of Japan (MMAJ) com a Japan National Oil Corporation (JNOC) para fortalecer as áreas de pesquisa em metais, petróleo e gás. Hoje com 476 funcionários próprios, a JOGMEC atua em países de todos os cinco continentes, provendo apoio financeiro e técnico às empresas japonesas que queiram realizar pesquisas no exterior.

A JOGMEC atende diversas fases da pesquisa: serviços geológicos, exploração, desenvolvimento, produção, stockpiling e suprimento, além de estudos de impacto ambiental. Usando as mais modernas técnicas de satélites na coleta de dados, a empresa possui também três submarinos, usados para pesquisa na zona econômica exclusiva (ZEE) do Japão. No Brasil, a JOGMEC associou-se às empresas Anglo American e Vale em projetos de exploração de Nb, em Araxá, MG e Cu em Carajás, PA.

O Mr. Kamiya manifestou interesse, também, sobre eventuais ações e avanços da CPRM relativas ao tema terras raras (REE), objeto da discussão, no momento, pelas cooperações técnicas entre CPRM e duas instituições japonesas: o Geological Survey of Japan (GSJ) e a JAMSTEC.

Reconhecendo que as funções da CPRM são similares as da JOGMEC, Mr. Kamiya desejou manter contato mais frequente com a CPRM, estudar a possibilidade das instituições trabalharem juntas ou criar um projeto de interesse mútuo. Porém, como primeira etapa da parceria, demonstrou interesse na parceria no campo dos elementos de terras raras, acenando para a possibilidade de assinatura de MOU entre CPRM e JOGMEC.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Presidenta Dilma solicita participação de geólogos da CPRM em ação emergencial


A presidenta Dilma Rousseff, determinou ao Serviço Geológico do Brasil (CPRM) que geólogos da instituição participem das ações emergenciais lideradas pelo governo para ajudar no reconhecimento de áreas de risco nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, que estão sendo castigados por fortes chuvas, enchentes e deslizamentos, neste verão.


A decisão foi tomada nesta manhã, após reunião realizada no Palácio do Planalto, que contou com a participação do diretor-presidente, Manoel Barretto. A partir de hoje (9/1), 35 geólogos estarão distribuídos nos gabinetes de crise instalados em Nova Friburgo, Rio de Janeiro; Belo Horizonte, em Minas Gerais; e Vitória, no Espirito Santo.