Balanço reuniu geólogos de diversas instituições |
A meta do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) é até 2014 realizar o levantamento de áreas de risco em 821 municípios brasileiros. Este ano, serão mapeadas mais de 200 cidades. Outras 286 que apresentam incidência para deslizamentos e enxurrada ganharão mapas de suscetibilidades.
Técnicos das Defesas Civis estaduais e municipais serão capacitados pela CPRM em gestão de riscos geotécnicos. Esses dados foram divulgados diretor de Hidrologia e Gestão Territorial da CPRM, Thales Sampaio, durante balanço das ações realizadas pela instituição dentro do Programa de Gestão de Risco e Resposta a Desastres Naturais do Governo Federal.
Jorge Pimentel durante apresentação |
Sampaio informou que já foram mapeados 138 municípios. “Nessas cidades nossos geólogos levantaram 1.627 setores de risco. São cerca de 150 mil moradias, o que corresponde a 650 mil pessoas morando em áreas consideradas de alto risco”, disse o diretor. Segundo ele 30% dos municípios brasileiros possuem áreas com algum tipo de risco.
Sampaio explicou que a iniciativa faz parte de um programa do governo liderada pela Casa Civil da Presidência da República, que envolve vários órgãos governamentais. “É um programa prioritário para o governo que está sendo acompanhado de perto pela presidenta Dilma Rousseff”, afirmou. Segundo ele, para enfrentar esse desafio, a CPRM está preparando concurso público para contratar pesquisadores em geociências para atuarem na área de riscos geológicos.
Apresentação do Cemaden |
O coordenador do Departamento de Gestão Territorial, Jorge Pimentel, apresentou na ocisão, o resultado da participação da CPRM na Força-Tarefa criada pelo governo no início deste ano, para mapear áreas de risco remanescentes em municípios da região serrana do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, atingidos por chuvas e tempestades. Ele informou que 54 geólogos foram mobilizados.
Durante o evento foram realizadas ainda apresentações do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden); Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e Ministério de Minas e Energia.
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