sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Técnicos da CPRM realizam levantamento de áreas de risco em Angra dos Reis

Trabalho de campo

Dando prosseguimento aos trabalhos de ação emergencial que envolvem vários órgãos do governo federal, técnicos da CPRM percorreram o município de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, para setorizar áreas de risco. O diretor de Hidrologia e Gestão Territorial, Thales de Queiroz Sampaio e o geólogo Helion França acompanharam a vistoria aos povoados e vilas de Ilha Grande. Em 2010 a região sofreu com fortes chuvas e tempestades que causaram deslizamentos de terra e rocha e a morte de centenas de pessoas, além de enorme prejuízo material.

Na primeira etapa do trabalho de campo, a equipe do Serviço Geológico do Brasil composta por quatro geólogos, se dividiu em dois grupos e com o apoio da Defesa Civil percorreram bairros da cidade em busca de indícios de áreas com alto potencial para deslizamentos e quedas de blocos. Nesta fase, foram identificadas diversas áreas - de risco alto e muito alto -, que tiveram suas poligonais delimitadas e vetorizadas em Sistema de Informação Geográfica (SIG).
Na segunda fase do levantamento, técnicos da CPRM e da Defesa Civil percorreram de barco o litoral de Ilha Grande mapeando áreas de risco em vilas e povoados. A expedição vistoriou os povoados de Provetá, Praia Vermelha, Araçatiba, Bananal, Vila do Abraão e Praia do Passa Terra, onde também identificaram áreas de alto risco para deslizamentos.
Para o diretor Thales de Queiroz Sampaio o apoio logístico da Defesa Civil de Angra dos Reis foi essencial para o cumprimento dos trabalhos dentro do prazo determinado. Segundo Sampaio, os dados coletados serão encaminhados ao Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e aos gestores do município.
Equipe de trabalho
O geólogo Marlon Hoelzel, integrante da equipe que realiza o mapeamento na região de Angra dos Reis avalia que o trabalho mais complicado foi coletar os dados nos bairros da cidade. “É uma área urbana densamente povoada e de difícil acesso”. Além de Hoelzel, o trabalho contou com a participação dos geólogos Giovani Parisi, Juliana Maceira e Deyna Pinho.

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