Pesquisadores da CPRM foram a campo no Granito Serra Dourada, na cidade de Minaçu (GO), para testar a fluorescência portátil de raio X. A viagem aconteceu de 27 a 29 de setembro e os testes foram realizados pela geóloga Lucy Chemale, sua estagiaria Lilian Dias, o técnico em informática Fabiano da Silva, o representante da empresa Arotec, Alex Gonçalves, e o pesquisador em aplicação da Olympus (EUA), Edgar Jimenez.
A CPRM adquiriu nove novos equipamentos de fluorescência portátil de raio X. Este equipamento mede a composição química da amostra instantaneamente e pode ser utilizado para estudo de rochas, solos, sedimentos, entre outros.
O equipamento portátil de fluorescência raio X facilita os estudos, pois ainda no campo, o geólogo consegue saber a composição da amostra. Quando realiza a amostragem de solos para delimitação de objetos geológicos de interesse, pode avaliar se é necessário continuar o perfil de amostragem. Além de dar uma resposta mais rápida, em termos de resultados analíticos, o equipamento também diminui a quantidade de materiais a serem enviados ao laboratório. Estes fatores são importantes, pois assim se economiza tempo e recursos na execução de projetos.
Mas, como todos os equipamentos, a fluorescência portátil de raio X também possui limitações, por exemplo, a umidade e os tamanhos dos grãos podem fazer com que o aparelho dê um resultado errado. Por isso, é importante que o geólogo além de experiente na área, também entenda as limitações do equipamento. "Foi este o objetivo da viagem, testar o equipamento e entender suas limitações para que os geólogos tenham segurança no uso do equipamento no campo. Pois entendendo melhor as limitações, entendem-se melhor os resultados", conta Lucy.
O engenheiro da Olympus, Edgardo Jimenez, que foi nesta viagem, também ministrou um curso sobre o equipamento, na Universidade de Brasília. A geóloga Lucy esteve presente e vai preparar um protocolo/metodologia de uso do equipamento no campo.
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