Diretores Antônio Bacelar, Manoel Barretto e Thales Sampaio durante lançamento |
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, apresentou, nesta quinta-feira (10/10), o estudo “Zoneamento Nacional de Recursos de Óleo e Gás”, em Brasília. Trata-se de uma publicação que mostra onde estão as zonas de importância relativas ao desenvolvimento econômico do setor de petróleo e gás natural no país, com referências geográficas. Segundo o ministro, o Brasil deverá se tornar, em muito pouco tempo, um país exportador de petróleo. Participaram pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) o diretor-presidente Manoel Barretto, o diretor de Relações Institucionais e Desenvolvimento (DRI), Antônio Bacelar, e o diretor de Hidrologia e Gestão Territorial, Thales Sampaio.
“Em 2005, esse trabalho foi requerido pela [então] ministra Dilma, quando ainda estava no MME. Seremos exportadores de petróleo dentro de muito pouco tempo. O zoneamento é um projeto da mais alta relevância para o setor energético brasileiro. Pela primeira vez, governo e iniciativa privada passam a dispor do mapeamento detalhado e seguro das áreas prioritárias para o desenvolvimento da exploração de petróleo e gás. A partir de hoje, ele estará disponível a todos os interessados”, afirmou Lobão.
Ministro Edison Lobão apresenta a publicação |
“Esse é um instrumento extremamente importante para o planejamento do governo e também uma grande fonte de pesquisa para as empresas e para a sociedade brasileira como um todo. Esse zoneamento contém uma radiografia de todas as bacias brasileiras com interesse para petróleo e gás, e permitirá ao governo brasileiro produzir um planejamento muito mais eficiente e completo do que vinha sendo até agora”, analisou o secretário de Petróleo e Gás Natural do MME, Marco Antônio Martins Almeida.
Participantes no auditório do Ministério de Minas e Energia |
Estão listadas no zoneamento todas as 67 bacias sedimentares brasileiras, qualificadas em terrestres (52) e marítimas (15), bem como sua área sedimentar, área efetiva (que apresenta interesse para a exploração e produção) e maturidade exploratória. O estudo ainda abrange perspectivas geológicas e econômicas para estas áreas e será atualizado a cada dois anos pelo MME com os avanços nas atividades exploratórias.
Com informações do Blog do Planalto
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