terça-feira, 29 de novembro de 2011

Programa de Coleta Seletiva Recicle completa nove anos com apoio da Superintendência de Salvador

O “Programa de Coleta Seletiva Recicle Já Bahia” completou nove anos com o apoio da Superintendência Regional de Salvador (Sureg-SA), do Serviço Geológico do Brasil (CPRM). O principal objetivo da ação é promover a sustentabilidade, a educação ambiental, mudanças de posturas, hábitos e costumes entre os funcionários. O programa engloba órgãos do Centro Administrativo da Bahia (CAB) e é administrado pela Superintendência de Construções Administrativas da Bahia (Sucab), do governo do estado.


Neste período foram realizadas diversas atividades que mostram a importância para a redução do processo de degradação do meio ambiente. Sobretudo destacando as contribuições sociais da coleta seletiva, que pode gerar empregos e renda para milhões de famílias em situação de vulnerabilidade social. No segundo semestre desse ano, o programa recolheu 109 toneladas de materiais recicláveis.

Por três anos consecutivos a Sureg-SA esteve entre os três primeiros colocados no prêmio destaque do ano, fornecido pelo Programa. Os critérios avaliados para esta premiação são: disciplina, compromisso, organização e disponibilidade adequada do lixo para a coleta. Os dados são mensurados a partir de visitas regulares feitas pela equipe do programa.

Simpósio debate uso sustentável dos recursos hídricos

Os diretores Thales Sampaio e Antonio Bacelar
na abertura do evento
“Água em um mundo em transformação”, este é o tema do XIX Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, que começou domingo (27), no Centro de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió. A cerimônia de abertura contou com a presença de diversas autoridades, entre elas: o governador do Estado de Alagoas, Teotônio Vilela Filho; o diretor de Hidrologia e Gestão Territorial do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Thales de Queiroz Sampaio; o diretor de Relações Institucionais e Desenvolvimento, Antônio Carlos Bacelar Nunes; e Jose Wilson de Castro, superintendente regional de Recife.


Para Thales Sampaio, as preocupações globais em relação à água cresceram e se “apresenta como um dos principais desafios a serem enfrentados pelas lideranças mundiais”. Sampaio lembrou ainda que, desde a criação da CPRM, a instituição abraçou o desafio de estruturar e operar a rede hidrometeorológica nacional, e posteriormente foi incorporando novas ações para atender a necessidade de monitorar a qualidade das águas dos rios brasileiros.

O diretor destacou que o Serviço Geológico do Brasil busca contribuir para soluções sustentáveis, fomentando a integração de atividades no âmbito do ciclo hidrológico, por meio das redes de monitoramento de águas superficiais e subterrâneas. “Nosso desejo é que este simpósio seja palco de debates de temas relevantes e desafiadores, tanto na pesquisa ou inovações de soluções, proporcionando aos participantes uma sinergia que resulte na agregação de conhecimento para enfrentar os enormes desafios em recursos hídricos”, enfatizou Sampaio.

Governador visita estande interativo da CPRM

Diretor Antonio Bacelar recebe o governador
Teotônio Vilela Filho
Após a solenidade, o governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho fez uma visita ao estande para conhecer os projetos desenvolvidos pela CPRM relacionados aos recursos hídricos que estão sendo apresentados ao público durante o evento. Vilela foi recebido pelo diretor de Relações Institucionais e Desenvolvimento, Antonio Bacelar. Na ocasião, o governador manifestou a Bacelar o interesse em firmar parceria entre o governo estadual e a CPRM para melhorar a oferta e a qualidade das águas em Alagoas. “O Serviço Geológico do Brasil faz um extraordinário trabalho no Nordeste, principalmente na região semi-árida”, afirmou o governador, que estava acompanhado de sua comitiva.

Destaque na feira, o estande interativo da CPRM oferece aos visitantes uma série de informações sobre projetos, levantamentos e estudos elaborados pela instituição relacionados à gestão sustentável e eficiente dos recursos hídricos no país, além de distribuir por sorteio, diversas publicações técnicas. “É difícil a gente passar pelo estande e não parar. Ele desperta a curiosidade. Chama nossa atenção com vídeos e uma série de informações visuais”, diz a química Juliana Monteiro, professora do curso de Meio Ambiente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano.

CPRM apresenta trabalhos técnicos sobre recursos hídricos

Segundo o chefe do Departamento de Hidrologia, Frederico Claudio Peixinho, este ano, a CPRM teve 34 trabalhos técnicos e científicos selecionados pela comissão organizadora, que serão apresentados até o final do simpósio, que termina em 1º de dezembro. “São trabalhos de coleta de dados por meio das redes de monitoramento hidrológica, pesquisas e estudos em bacias experimentais, representativas e escolas”, avisa Peixinho.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Comunidade mais segura

Desde janeiro de 2011 escrevemos sobre os acidentes geológicos naturais destacando as inundações produzidas pelas cheias dos rios e córregos, a erosão acelerada (que provoca a formação de voçorocas e ravinas) e os movimentos de massa (deslizamentos nas encostas).

O Serviço Geológico do Brasil – CPRM com o objetivo de transmitir conhecimentos básicos sobre estes acidentes geológicos naturais – inundações e movimentos de massa – produziu uma cartilha chamada “Comunidade mais Segura: mudando hábitos e reduzindo riscos de movimentos de massa e inundações”.


Nesta cartilha, com muitas ilustrações, estão descritos os maiores danos causados pelos movimentos de massa e as inundações. Destaca que tais acidentes quando deflagrados podem causar danos à propriedade ou fazendo grande número de vítimas e, nestes casos são chamados de desastres naturais. Eles podem ser naturais ou induzidos pelo homem.

Trata-se de uma cartilha de educação ambiental, que trata dos desastres naturais e induzidos pelo homem abrangendo, principalmente, escorregamentos e inundações. Ela foi desenvolvida com a finalidade de transmitir conhecimento sobre esses tipos de processos para moradores de áreas de risco, educadores e estudantes.

A cartilha apresenta, de forma didática, o que provoca e como ocorrem os movimentos de massa, as práticas comuns que condicionam as rupturas e acidentes, com o objetivo de diminuir a vulnerabilidade das comunidades, por meio do conhecimento dos processos desencadeadores e dos eventos.

Nela estão relacionados as causas dos movimentos de massa: inclinação do terreno, intensidade e duração da chuva, características geotécnicas das rochas e solos, cortes e aterros para construção de moradias, lançamento de águas servidas (esgotos) na encosta, vazamentos de reservatórios ou caixas de água, lixo e entulho lançados na encosta, tipo e porte da vegetação da encosta, rua sem calçamento e sistema de drenagem, desmatamentos.

As situações de risco também estão relacionadas e os procedimentos para reduzi-los. Assim, mudando hábitos é possível viver melhor e com menos riscos.

As instituições de ensino, a defesa civil e órgãos atuantes na área social devem fazer uso da cartilha dentro de programas de educação ambiental e prevenção de riscos de movimentos de massa. Ela está disponível para todos no site: www.cprm.gov.br.



*Sebastião Menezes: geólogo sênior, especialista em morfologia tropical, mestre em geologia, professor da UFRURJ (1968/1992) e da UFJF (1995/2009); é da localidade de Arataca, município de Varre-Sai-RJ.

Fonte: Jornal Tribuna Edição Varre-Sai/ RJ

A violência contra as mulheres e meninas

Michelle Bachelet*

Quando eu era menina, no Chile, escutei muitas vezes um ditado popular, muito comum naquela época: “quem te ama, te incomoda” que significa algo como: “quem te ama, te trata mal”. Esta frase – aceita sem muitos questionamentos – hoje, por todos os motivos, se tornou o que verdadeiramente é: um silêncio cúmplice diante da violação dos direitos humanos das mulheres. Nas sociedades que avançam decididamente em direção à igualdade, justiça e equidade, a violência de gênero é uma ameaça à democracia, à paz e à estabilidade dos nossos países.


Neste 25 de novembro, comemoramos o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres. Nas últimas décadas, testemunhamos grandes avanços: na atualidade, 125 países possuem leis específicas que penalizam a violência doméstica, algo inimaginável há 20 anos. O Conselho de Segurança da ONU reconheceu a violência sexual como tática de guerra deliberada e planejada. E o direito internacional deu passou sólidos e definitivos para condenar e investigar os crimes de violência sexual durante e depois de um conflito. Na verdade, demorou bastante, mas essas conquistas já são um caminho sem volta.

No entanto, este 25 de novembro nos encontra, novamente, distantes de nossos objetivos de que milhões de mulheres e meninas vivam livres de discriminação e violência. Hoje, 603 milhões de mulheres e meninas vivem em países onde a violência doméstica ainda não é considerada crime. Seis em cada dez mulheres já sofreram violência física e/ou sexual na sua vida. A violência sexual continua presente nos países, tanto em tempos de paz quanto em períodos de conflito. Diariamente, o femicídio assola os nossos países, em alguns sob a mais absoluta impunidade. Mais de 60 milhões de meninas são obrigadas a se casar e 140 milhões de mulheres e meninas sofrem mutilação genital, com tudo o que isso implica para sua vida e saúde. Mais de 600 mil mulheres e meninas são traficadas através das fronteiras a cada ano, a grande maioria para fins de exploração sexual.

Embora a igualdade entre mulheres e homens esteja garantida nas constituições de 139 países e territórios, na maioria das vezes, é negado o acesso imediato à justiça e à proteção contra os abusos. A pergunta então é: que mais podemos fazer para enfrentar este flagelo? Há informação e diagnósticos, mas faltam investimento constante e sustentável e vontade política dos governos nacionais e locais. Esse é o momento para que os governos de todo o mundo assumam sua responsabilidade diante da violência contra suas cidadãs e tomem medidas concretas e transparentes, e assumam compromissos mensuráveis.

Da parte da ONU Mulheres, vamos intensificar nossos esforços para colaborar com os governos a enfrentar essa tragédia. Propomos um programa de ação com 16 medidas concretas focadas na prevenção, proteção e provisão dos serviços públicos essenciais para proteger e erradicar a violência contra as mulheres. Necessitamos uma postura de tolerância zero à violência, com a participação ativa de parceiros poderosos para deter sua propagação. Isso requer liderança, leis eficazes e uma justiça inequívoca para julgar os agressores e acabar com a impunidade.

A ONU Mulheres está liderando uma iniciativa global para proporcionar às mulheres e meninas o acesso universal a instâncias de apoio às vítimas. Atendimentos nas primeiras 24 horas para sua segurança e de seus filhos e filhas, locais de acolhimento, assessoramento, apoio psicossocial e acesso à justiça gratuita e eficaz.

Homens, líderes, juízes, empresários, esposos, companheiros, filhos, irmãos e amigos têm um papel fundamental. É por meio da educação, de campanhas de sensibilização pública, de programas e políticas públicas que poderemos enfrentar com eficácia essa realidade. O empoderamento das mulheres, sua liderança e decisão não são suficientes. Há uma necessidade urgente de envolver a todos para deter, prevenir e tratar a violência.

A ONU Mulheres está trabalhando para cumprir com a promessa da Carta das Nações Unidas sobre a Igualdade de Direitos de Homens e Mulheres junto às agências do Sistema das Nações Unidas, dos governos, da sociedade civil, de homens e mulheres. Não estamos sozinhas. A democracia, o futuro dos nossos países, o presente de nossas famílias, a convivência das pessoas que estão próximas de nós, a educação de nossas comunidades, nossas economias e a paz no mundo se veem ameaçadas quando a violência se alastra diante dos nossos olhos, à vista e complacência de todos nós, e como sociedade não somos capazes de dar uma resposta que salve a vida das mulheres e de seus filhos.

*Diretora Executiva da ONU Mulheres

CPRM participa de audiência sobre Empreendimento Barragem Serro Azul em Pernambuco


A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) promoveu, em novembro, em Palmares (PE) uma audiência pública para apresentar o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) do empreendimento Barragem Serro Azul. Na ocasião, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) foi representado pelo gerente de Relações Institucionais da Superintendência Regional do Recife (Sureg-RE), José Pessoa Júnior e pelo pesquisador em geociências e engenheiro hidrólogo, Carlos Eduardo Dantas.


O trabalho foi baseado no “Estudo das inundações da bacia do rio Una”, realizado pela Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos de Pernambuco, em parceria com a CPRM e a Universidade Federal de Pernambuco.

Mais de 600 pessoas, entre autoridades e moradores da região, compareceram à audiência. Segundo o secretário de Recursos Hídricos e Energéticos de Pernambuco, João Bosco de Almeida, a construção da barragem está programada para acontecer até o início de 2013. O município onde ocorreu o debate foi o mais prejudicado pela enchente do Rio Uma, durante as fortes chuvas que atingiram Pernambuco em 2010 e 2011.

O estudo é composto por um levantamento de campo para a definição da planície de inundação e por dados do Sistema de Informações Geográficas (SIG), de alta precisão através de mapeamento digital a laser, e de dados hidrológicos fornecidos pela cooperação entre a CPRM, a Agência Nacional de Águas (Ana) e o Laboratório de Meteorologia de Pernambuco (Lamepe).

Foi realizada, ainda, a modelagem hidrológica-hidrodinâmica com a geração de um Sistema de Suporte à Decisão que possibilita o monitoramento em tempo real da Bacia do Rio Una. Os pesquisadores em geociências da Superintendência regional do Recife Carlos Eduardo Dantas e Fábio Araújo Costa colaboraram com o estudo.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

CPRM participa do Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos

O diretor de Hidrologia e Gestão Territorial do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Thales de Queiroz Sampaio, participa da abertura do XIX Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, que começa domingo (27), no Centro de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió, Alagoas.


A CPRM estará presente com estande interativo na feira de equipamentos e serviços realizada paralela ao evento. No estande, técnicos da instituição irão apresentar e explicar ao público trabalhos de pesquisa, levantamentos e estudos elaborados pelo Serviço Geológico do Brasil, que visam à gestão sustentável e eficiente dos recursos hídricos no país.

Um dos projetos desenvolvidos pela CPRM é o SIAGAS, Sistema de Informações de Águas Subterrâneas composto por uma base de dados sobre poços, permanentemente atualizada, e de módulos capazes de realizar consulta, pesquisa, e geração de relatórios.

O Conselho Nacional de Recursos Hídricos - CNRH, por meio da Moção N. 038, de 7 de dezembro de 2006, recomendou a adoção do SIAGAS, pelos órgãos gestores estaduais, Secretarias dos Governos Estaduais, Agência Nacional de Águas (ANA) e usuários dos recursos hídricos subterrâneos, como base nacional compartilhada para armazenagem, intercâmbio e difusão de informações sobre águas subterrâneas no Brasil.

Mais informações: www.acquacon.com.br

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Levantamento das áreas de risco será finalizado daqui duas semanas

Área de risco

Aproximadamente 70% dos municípios que fazem parte da ação emergencial das áreas em potencial de risco já foram mapeados. Desde o dia 07 de novembro, uma equipe de 20 técnicos do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) identifica e caracteriza os setores de risco. Os trabalhos iniciaram em 24 municípios nos estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Espírito Santo. A atividade está prevista para ser finalizada até 06 de dezembro.

A ação emergencial é coordenada pela Casa Civil da Presidência da República, com participação do Ministério da Integração Nacional, Ministério das Cidades, Ministério de Ciência e Tecnologia, Ministério da Defesa e Ministério de Minas e Energia. Na CPRM os trabalhos estão sendo realizados sob a responsabilidade da Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial, subordinada ao diretor Thales Sampaio, e do Departamento de Gestão Territorial, chefiado pelo geólogo Cássio Roberto da Silva. Os trabalhos de campo estão sendo coordenados pelo geólogo Jorge Pimentel, com o apoio do geólogo Carlos Eduardo Osório Ferreira, e orientação de geoprocessamento do engenheiro agrônomo, Edgar Shinzato.


As superintendências regionais (superintendentes e gerentes) tem um papel fundamental no processo, pois cederam seus técnicos. As superintendências de Porto Alegre, Belo Horizonte e São Paulo disponibilizaram veículos para a realização dos trabalhos de campo.

“Com integração e muito trabalho está sendo possível atender essa importante demanda da Presidência da República. O Governo Federal atua de forma preventiva identificando setores de risco”, destacou Jorge Pimentel, coordenador executivo do Departamento de Gestão Territorial.

Para ele essa ação é uma maneira de consolidar o tema geologia de engenharia e riscos geológicos na CPRM e transferir conhecimentos aos municípios sobre movimentos de massa, envolvendo solo e rocha e áreas sujeitas a enchentes.

As equipes, dois geólogos, estão atuando com o apoio das Defesas Civis dos municípios. No Rio Grande do Sul, os geólogos Sandra Silva, Ana Claudia Viera e Carlos Peixoto são os responsáveis pelos municípios de Igrejinha, Novo Hamburgo e Itati, Breno Beltrão (Sureg-RE) e Andrea Lazaretti (Sureg-SP), por Fontoura Xavier, Soledade e Encantado (RS).

Deslizamento no Município de Luís Alves (SC)
Em Santa Catarina, Giovani Nunes Parisi (Sureg-PA) e Marlon Hoelzel (Sureg-PA) são responsáveis pelos municípios de Brusque, Gaspar e Ilhota, Juliana Maceira (Sureg-GO) e Luiz Felipe Ladeira (Sureg-MA), por Palhoça e São José, Bruno Elldorf (Rete) e Deyna Pinho (Sureg-SP) estão mapeando Jaraguá do Sul e Timbó e Antonio de Souza (Sureg-MA) e Hamilcar Tavares (Sureg-GO) são os responsáveis pelos municípios Rio do Sul e Luis Alves. Os geólogos Elton Andretta e Rene Luzzardo (Sureg-MA) estão encarregados de mapear as cidades São José dos Pinhais, Antonina, Almirante Tamandaré e Rio Branco do Sul, no Paraná.

No Espirito Santo, Pedro Pfaltzgraff e Ricardo de Lima Brandão (ERJ), são responsáveis pela ação de setorização de riscos dos municípios Cachoeiro do Itapemirim e Vargem Alta. Ivan Bispo Oliveira (REPO) e Andrea Trevisol (Sureg-GO) pelos municípios de Vianna e Cariacica, Cristiane Neres Silva (Sureg-SA), Marcely Machado (Sureg-BH) e Luis Carlos Freitas (REFO) estão atuando em Marechal Floriano e Santa Leopoldina.  Os trabalhos tem ainda o apoio dos estagiários de geologia e geografia, Gustavo Luongo Pinto (UERJ), Thaís Monteiro (UERJ) e Luana Correira (UFF).


Os dados estão sendo consolidados no Escritório do Rio de Janeiro da CPRM. E serão disponibilizados até o final dessa semana para o Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) do Ministério de Ciência e Tecnologia, Ministério da Integração Nacional e Ministério das Cidades. Em continuidade, os municípios de Ouro Preto (MG) e Angra dos Reis (RJ) também serão detalhados.

Diretores do Serviço Geológico participam de reunião no Ministério de Minas e Energia

O Comitê Gestor do Projeto de Assistência Técnica dos Setores de Energia e Mineral (META) se reúne hoje (24/11), às 15 horas, no Ministério de Minas e Energia (MME). O diretor- presidente do Serviço Geológico do Brasil, Manoel Barretto e o diretor Eduardo Santa Helena, diretor de Administração e Finanças estarão presentes, juntamente com os membros do Comitê. Francisco Romário Wojcicki, secretário-executivo adjunto e Alexandre Ramos Peixoto, diretor de programas da Secretaria Executiva estarão representando o ministério.


A reunião deliberativa terá como pauta os seguintes assuntos:


·       Alteração da forma de execução do projeto (de centralizada para descentralizada);

·       Aprovação do Manual Operacional do Projeto, em cumprimento às diretrizes do Banco Mundial (documento será entregue previamente para conhecimento e considerações);

·       Instituição das Unidades de gestão do Projeto Setoriais ( UGP’s);

·       Definição da forma de funcionamento do comitê mediante aprovação de regulamento específico  (documento será entregue previamente para conhecimento e considerações);

·       Divulgação de futuras ações /próximos passos relacionados aos processos de aprovação e assinatura dos contratos de empréstimo;

·       Criação de grupos para definição dos indicadores de sucesso de cada operação integrante ao Projeto;

·       Atuação de cada coexecutora para o bom desempenho do projeto (debate);

·       Formalização dos membros titulares e suplentes de cada coexecutor/secretarias.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

CPRM participa da VIII Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Eduardo Santa Helena discursa na abertura
da VIII Semana de Administração

A última etapa da VIII Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas realizada pela Escola de Administração Fazendária (ESAF) começou nessa semana.

A atividade vai atualizar e gerar conhecimentos sobre as ferramentas usadas na administração pública no âmbito federal (SIGPlan, SIDOR, SIAFI e SIASG), além de possibilitar a troca de experiências entre os servidores e gestores públicos federais envolvidos na gestão de recursos públicos.


Presente na cerimônia de abertura, o diretor de administração e finanças Eduardo Santa Helena, destacou a importância da participação do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) na Semana de Administração, não só como um dos patrocinadores, mas também por meio de seus funcionários.

“É com muito orgulho que desde 2009 participamos ativamente desse evento, a CPRM está inserida no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e, diante disso, aumenta a nossa responsabilidade, representando um grande desafio para todos. Precisamos capacitar e investir na melhoria dos processos de trabalho. Capacitar é desenvolver as pessoas para o crescimento pessoal e profissional, contribuindo, assim, para o alcance dos objetivos institucionais. Nessa edição, 36 colaboradores da CPRM estão participando da Semana”, disse o diretor.

O diretor geral da ESAF, Alexandre Motta, lembrou a importância de se pensar na qualidade dos gastos dos recursos públicos. E ressaltou que o servidor federal precisa de constante treinamento, aperfeiçoamento e de uma visão geral de todos os processos que envolvem o gasto público. “A semana de administração orçamentária tem dois desafios importantes: gerar conhecimentos e criar integração entre todas as partes do processo de gasto” destacou Motta.

Público presente no evento

Após os discursos, os participantes acompanharam a apresentação de duas palestras: A Gestão de Suprimentos e o Combate ao Desperdício no Gasto Público e O Brasil rumo aos Padrões Internacionais de Contabilidade.

Seminário da Diretoria de Relações Institucionais debate metas para 2012/2014

Solenidade de abertura

Com a presença do diretor de Relações Institucionais e Desenvolvimento (DRI), Antonio Bacelar, e do diretor de Geologia e Recursos Minerais (DGM), Roberto Ventura, começou ontem (22/11), o 4º Seminário de Gestão da DRI, na Superintendência Regional de Belo Horizonte (Sureg-BH), do Serviço Geológico do Brasil (CPRM).


Durante o encontro, técnicos dos departamentos, divisões e assessores vão debater o planejamento estratégico da diretoria para os próximos anos, com ênfase na avaliação das ações da DRI contempladas no PAC para o exercício de 2011: resultados alcançados, pontos críticos, e o planejamento estratégico para o período de 2012-2014”.

Na abertura, o superintendente de Belo Horizonte, Marco Antônio Fonseca, deu boas vindas aos participantes e falou das importantes contribuições da DRI para o desenvolvimento das atividades da CPRM em Minas Gerais. Fonseca destacou que eventos dessa natureza são importantes para o planejamento futuro das atividades da empresa.

Diretor Bacelar discursa na abertura
O Roberto Ventura abordou aspectos sobre os desafios que a nova diretoria tem a enfrentar, apontando algumas áreas em que é preciso avançar para que a instituição possa oferecer à sociedade brasileira maiores facilidades ao acesso às informações e produtos gerados pela CPRM.

Finalizando os discursos, o diretor da DRI, Antonio Bacelar, ressaltou a disposição da nova diretoria da CPRM de trabalhar unida, para que a empresa cresça ainda mais. Bacelar destacou a diversidade de produtos pesquisados pela CPRM e colocados à disposição da sociedade brasileira. Segundo ele, o desenvolvimento do Brasil passa necessariamente pelos conhecimentos que a CPRM já dispõe sobre o território brasileiro, através de trabalhos já realizados e tantos outros em execução. Enfatizou também a importância dos novos projetos e programas que virão para contribuir para o desenvolvimento sustentável do país. “Vejo a DRI como o pilar inicial dos trabalhos da CPRM”, afirmou Bacelar.

Após a abertura, os participantes do seminário iniciaram a programação, fazendo um balanço geral da diretoria, avaliando os projetos já desenvolvidos, discutindo a organização e operação dos setores subordinados à DRI e debatendo temas fundamentais para o planejamento das metas que nortearão as ações a serem desenvolvidas nos próximos anos.

Serviço Geológico e Instituto Mineiro de Gestão das Águas desenvolvem projeto sobre disponibilidade de águas subterrâneas

Com financiamento do Fundo de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Bacias Hidrográficas do Estado de Minas Gerais (Fhidro), o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), por meio da Superintendência Regional de Belo Horizonte (Sureg-BH), está desenvolvendo o projeto “Estudo de Disponibilidade Hídrica Subterrânea na Região Norte de Minas”, em parceria com o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam).

O principal objetivo do projeto é a geração das informações científicas e técnicas da quantidade, qualidade e disponibilidade das águas na região, permitindo a avaliação das quantidades explotáveis da água subterrânea, bem como suas características hidrogeoquímicas.


O projeto deverá reunir dados de grande importância para a eficácia da gestão das águas na região norte de Minas Gerais, de forma a garantir a viabilidade para o consumo humano, animal, uso industrial, irrigação, além da manutenção dos níveis de base dos cursos d’água e, consequentemente, do ecossistema aquático.

Para a execução do projeto serão utilizadas técnicas avançadas de investigação hidrogeológica, aliadas à instalação e operação de uma rede de monitoramento hidrológica e hidrogeológica e a elaboração de modelos matemáticos de fluxo subterrâneo que subsidiarão a gestão das águas, com destaque para o seu uso para a outorga de direito de uso de recursos hídricos.

Entre as metas a serem alcançadas estão: identificar bacias hidrogeológicas representativas; identificar e mapear os domínios hidrogeológicos, geológicos e de uso e ocupação do solo de bacias representativas; fazer um inventário hidrogeológico e hidrológico nas bacias representativas; definir e implantar a rede de monitoramento hidrológica e hidrogeológica; operar as redes de monitoramento hidrológica e hidrogeológica; caracterizar a hidrodinâmica dos aqüíferos; e definir os modelos hidrogeológicos conceituais e construir dos modelos numéricos.

Área de abrangência

Área de abrangência do projeto
O projeto abrange a região norte do estado de Minas Gerais, numa área superior a 260.000 km2, compreendendo integralmente as bacias hidrográficas dos rios Jequitinhonha, Pardo, Mucuri, Itanhém e a porção norte da bacia do rio São Francisco no estado. A região é conhecidamente frágil no atendimento à demanda local por abastecimento de água, o que justifica a adoção de um sistema eficaz de gestão. Dada a complexidade dos sistemas de aquíferos subterrâneos bem como a variedade dos mesmos, em função da dimensão da área envolvida, a execução do projeto exige o envolvimento de técnicos de diversas instituições, especialmente da CPRM e do Igam.

A área do estudo proposto contempla, além da região norte, parte da nordeste e noroeste do estado (cerca de 181 municípios), onde encontram-se as províncias hidrogeológicas do São Francisco e Escudo Oriental. A Província Hidrogeológica do São Francisco é formada pelos sistemas aquíferos aluvial, de cobertura detrítica, arenítico, carbonático, pelítico-carbonático, pelítico, quartzítico, gnáissico-granítico e xistoso. A Província Hidrogeológica do Escudo Oriental é formada pelos sistemas aquíferos aluvial, de cobertura, detrítica, gnáissico, granítico e xistoso. A diversidade hidrogeológica característica da área abrangida pelo projeto remete forçosamente à necessidade de desenvolvimento de uma metodologia de definição das disponibilidades hídricas que reflita as condições climáticas e de fluxo subterrâneo em cada domínio hidrogeológico.

Segmentos beneficiados

Após concluído, o projeto deverá beneficiar diferentes segmentos de usuários das Unidades de Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos (UPGRHs) abrangidas e gestores de recursos de recursos hídricos, com destaque para as entidades gestoras como o Sisema, Conselho Estadual de Política Ambiental – (Copam), Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH), Comitês e Agências de Bacias Hidrográficas; gestores ambientais das esferas federal, estadual e municipal e gestores econômicos das esferas estadual, federal e municipal de outras secretarias; usuários de recursos hídricos de forma geral; Ministério Público; setor acadêmico e pesquisadores ligados a recursos hídricos e ambientais.
  Medição de vazão da estação fluviométrica para o monitoramento
dos quartizitos no município de Mato Verde

Além disso, os estudos técnicos propiciarão dentre outros: a melhoria da gestão das águas subterrâneas na região pelo aprimoramento do conhecimento necessário à tomada de decisão; uma maior segurança nas ações dos responsáveis pelo planejamento de programas econômico-sociais no que se refere à demanda de recursos hídricos; um melhor planejamento na implantação das captações de águas subterrâneas de forma mais segura e econômica para os usuários e técnicos responsáveis; a geração de um significativo acervo de informações técnicas primárias e portando seguras aos pesquisadores e estudiosos; a implantação, em caráter definitivo, de uma rede de monitoramento quali-quantitavivo, instrumento indispensável para o monitoramento dos recursos hídricos, que permitirá o acompanhamento do comportamento hidrológico dos corpos de água e dos aquíferos.

Produtos

Entre os produtos que serão gerados estão bases planialtimétricas digitais e atualizadas das bacias representativas na escala 1:100.000mosaico de imagens de satélite georreferenciado e ortorretificado; a rede de monitoramento pluviométrica e fluviométrica a ser instalada, que contemplará cerca de 28 estações pluviométricas, 14 climatológicas e 28 fluviométricas. Ao término do projeto esses novos instrumentos poderão ser mantidos pelos órgãos e instituições públicas responsáveis pela gestão das bacias. Desta forma, acontinuidade do monitoramento possibilitará um melhor conhecimento futuro das variações interanuais das disponibilidades hídricas nas bacias contribuintes; um banco de dados hidrometeorológicos obtidos através da rede de monitoramento implantada pela CPRM, assim como dados relativos a outras estações porventura operadas por outras entidades na região, serão disponibilizados através do Sistema de Informações Hidrológicas (Hidroweb); e um relatório técnico de caracterização hidroclimática e avaliação das disponibilidades hídricas superficiaisSerão apresentados os resultados dos estudos hidroclimáticos e de avaliação de disponibilidades hídricas de superfície, os quais irão subsidiar o levantamento das reservas renováveis dos sistemas aqüíferos.

Reunião técnica com representantes do governo de Minas

  
Reunião técnica com representantes do governo
de Minas Gerais
Para a definição do projeto, técnicos da CPRM têm realizado reuniões com representantes da Secretaria de Estado de Meio-Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad) e do Instituto Estadual de Florestas (IEF), com vistas a viabilizar a execução dos estudos em regiões onde existem áreas de proteção ambiental. Já ocorreram os seguintes encontros: reunião de apresentação aos comitês de bacias da área de atuação do projeto; reunião técnica com o Conselho do Fhidro; reunião de apresentação com equipes técnicas do Igam, da Semad, do IEF e da Feam para a integração e compatibilização dos trabalhos a serem desenvolvidos. A última reunião ocorreu no centro Administrativo do Governo de Minas Gerais em Belo Horizonte, com a participação do Superintendente Regional de Belo Horizonte da CPRM, Marco Antônio Fonseca; do Gerente de Hidrologia e Gestão Territorial da Sureg-BH, Márcio Cândido; do pesquisador em Geociências da Sureg-BH, Haroldo Santos Viana; da técnica do Igam, Maricene Paixão; de José Medina, do IEF; e Dogival da Silva e Mariana Moreira, da Semad.

Além desses encontros, os técnicos da CPRM reuniram-se com uma equipe da Universidade Federal de Viçosa para compatibilização dos trabalhos desenvolvidos na área de recursos hídricos do projeto.