O workshop Rochagem, uma alternativa sustentável aos fertilizantes para mineralização dos solos no Brasil, reuniu especialistas nacionais e internacionais, em Porto Alegre (RS), na última semana de outubro. As palestras foram ministradas por Peter Van Straaten (Universidade de Guelph/ Canadá), Jean Pierre Tchouankoue (Universidade Youndé II/ Camarões) e Suzi Huff Theodoro, pesquisadora da Universidade de Brasília (UnB).
Os convidados participaram também de oficinas e visita a campo, onde observaram experimentos com aplicação de rochagem, na Embrapa Clima temperado em Pelotas (RS). A geóloga do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Magda Bergmann coordenou a oficina de projetos e o pesquisador da Embrapa, Carlos Augusto Posser Silveira coordenou o dia de campo.
O geólogo, Ivam Zanette, presidente da Associação Profissional Sul-Brasileira de Geólogos (APSG) abriu o evento destacando o anseio de que a semente do conhecimento com troca de informações pudesse crescer e fertilizar uma alternativa de manejo ecológico, assim como o pó de rocha.
Ricardo Scavuzzo, presidente do Conselho Regional de Arquitetura, Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (CREA-RS) destacou a união da Geologia e da Agronomia. “É muito bom reunir duas modalidades que dão sustentabilidade ao sistema CONFEA/CREA, tratando de temas com densa complexidade tecnológica e com a troca de informações técnicas entre profissionais de diversos países”, elogiou.
“A rochagem é um tema que abre um novo campo para os profissionais da área tecnológica, pois visa novas técnicas para o setor agrícola brasileiro”, explicou a presidente da Sociedade Brasileira de Geologia (SBG/RS), Karen Pires.
A palestrante Suzi Huff Theodoro reconheceu a importância do workshop. “Essa alternativa para os fertilizantes reúne agrônomos e geólogos. Podemos ajudar a desenvolver uma metodologia que pode fazer do Brasil um país do presente, levando em conta que a rochagem é uma questão de soberania nacional”.
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