terça-feira, 20 de março de 2012

Acordo de cooperação Brasil-Cuba promove intercâmbio

O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) recebeu, no escritório do Rio de Janeiro, o diretor técnico da Oficina Nacional de Recursos Minerales (ONRM) de Cuba, geólogo Wilder Ge Roche, e a geóloga Ana Maria Barrios Corrales, especialista em arquivos da ONRM. A visita visa dar continuidade às atividades do programa Comissão Mista Brasil-Cuba, coordenado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores (MRE), com base no Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica Brasil-Cuba, firmado em 1987.




O objetivo da visita é discutir atividades do Projeto Organización y Conservación de Testigos, Muestras y Materiales Documentales Relacionados con las Investigaciones Geológicas para Desarrollo de una Litoteca en Cuba, em execução pela ONRM, com apoio técnico da CPRM, área da Diretoria de Relações Institucionais e Desenvolvimento (DRI), através da Divisão de Geoprocessamento.


Durante a visita, realizada entre os dias 5 e 16 de março, a delegação cubana conheceu como funciona o sistema de litotecas da CPRM, e discutiu atividades conjuntas para implementação de litotecas em Cuba, com o apoio técnico da CPRM. Os técnicos da ONRM participaram de treinamento sobre metodologia para a preservação de acervos físicos em base de dados (amostras e testemunhos); e de palestras sobre técnicas em GIS aplicadas ao mapeamento geológico, legislação e metodologia de coleta de amostras de diversos materiais, etapas da pesquisa, e demonstração do Geobank: sua estrutura, conteúdo e link entre as diferentes bases de dados.


Segundo o diretor da ONRM, Wilder Ge Roche, foi muito gratificante ver os avanços e resultados alcançados pela cooperação. “Esta é uma oportunidade relevante de aprendizagem. Nós recebemos muito treinamento da equipe da CPRM. O projeto de litotecas é um apêndice do projeto de banco de dados de Cuba, que tem como foco a transferência da tecnologia usada no Geobank, e se encontra em fase de implementação e precisa ser adaptado às condições do país”, explicou o diretor.

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