A palestra foi apresentada pelo geólogo Francisco Valdir Silveira, chefe do Departamento de Recursos Minerais, e coordenador do projeto. Silveira explicou que existem no Brasil cerca de 1.300 intrusões e aproximadamente 600 ocorrências diamantíferas. “O estudo mostra que o país apresenta geologia favorável para exploração de diamantes”, avaliou o pesquisador.
Silveira destacou que, apesar de o Brasil ter diversas áreas de exploração de diamantes, essas áreas estão localizadas em depósitos secundários e o “grande desafio é realizar programas de pesquisa e uso de novas tecnologias, visando à descoberta de um depósito de classe mundial em fonte primária”. De acordo com o pesquisador, o alvo mais promissor para tal descoberta seria a região de Coromandel, em Minas Gerais. O projeto se estende até 2014, quando serão investidos cerca de R$ 5 milhões. “Este ano vamos concluir os trabalhos de campo, e no ano que vem, formar o banco de dados”.
O Conselheiro do IBGM, Francisco de Assis Ribeiro, destacou a importância do projeto para o setor gemas e metais preciosos. Segundo Ribeiro, a CPRM está no caminho certo ao incentivar a pesquisa mineral, em especial, de diamantes. “O projeto que acabamos de conhecer quebra todos os paradigmas, pois desmistifica a ideia que no Brasil só se explora diamante aluvionar”.
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