quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Pesquisadores da CPRM visitam mina de ouro canadense

Equipe de geólogos na mina de ouro de Malartic

A equipe de geólogos da CPRM que está participando da expedição aos depósitos minerais das províncias Greenville e Superior, no Canadá, visitou na quinta-feira (26/9), a Mina de Ouro de Malartic, explorada pela OSISKO, localizada na cidade de Val D'Or, e o Depósito de Ni da Royal Nickel Corporation, nas proximidades da cidade de Amos, ambos no Província de Québec. Subprovíncia Tectônica do Abitibi Belt.


Pela manhã a equipe foi recebida pelo geólogo Christian Tessier, da OSISKO, que fez uma apresentação sobre diversos aspectos da fase da pesquisa mineral, da implantação da mina, e do modelo de mineralização de Au,  caracterizado como do tipo pórfiro, de baixo teor e grande volume.

Transporte da equipe em ônibus cedido pela
OSISKO para o pit
A tarde a equipe foi recebida na Royal Nickel Corporation, quando o geólogo de exploração Robert Cloutier, apresentou as etapas do Projeto Dumont, desenvolvido em corpo (sill) máfico-ultramáfico que hospeda mineralização de Ni, com perspectivas de se tornar a quinta mina de níquel em sulfetos do mundo, em produção.

O Professor Michel Ghautier, da Universidade de Québec-Montreal, guia da excursão, ainda levou a equipe para conhecer afloramento clássico da Formação Malartic (2,71 Ga), na Subprovíncia do Abitibi, constituída por camadas de rochas ultramáficas komatiícas com textura  spinifex, que representam derrames sequenciais em ambiente oceânico.

Afloramentos de komatiítos com textura spinifex
Explanação do geólogo Robert Cloutier, da Royal
Nickel Corporation

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Superintendência de Porto Alegre exibe trabalhos que serão apresentados no Congresso Brasileiro de Geologia

Geólogo Marlon Hoelzel apresenta painel sobre avaliação
de riscos geológicos em aldeia indígena, em Santa Catarina

Os técnicos da Superintendência Regional de Porto Alegre (Sureg-PA) reuniram-se, na terça-feira (25/09), para assistir às apresentações dos 18 trabalhos produzidos na unidade, que serão divulgados tanto na forma oral como nas sessões painéis durante o 46º Congresso Brasileiro de Geologia, realizado em Santos, no período de 30 de setembro a 5 de outubro.

Além de servir como ensaio preparatório das apresentações dos trabalhos no Congresso, o encontro também se constituiu em uma oportunidade para que a equipe técnica conhecesse a diversidade de projetos desenvolvidos pela Sureg-PA.


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Abertura do 46º Congresso terá presença do ministro de Minas e Energia e homenagens


Toda a comunidade acadêmica, pesquisadores, trabalhadores, expositores e autoridades participam da abertura da 46ª edição do Congresso Brasileiro de Geologia e 1º Congresso de Geologia dos Países de Língua Portuguesa, no domingo (30/9) às 19 horas, em Santos (SP). Reunindo mais de quatro mil participantes de 21 países, o Congresso de Geologia é um dos mais importantes eventos da área e sem dúvida, a maior reunião de especialistas no Brasil. A presença do ministro de Estado de Minas e Energia, Edison Lobão já está confirmada.


As premiações da SBG relativas aos anos de 2011 e 2012 serão entregues durante a Solenidade de Abertura:

MEDALHA DE OURO JOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADA E SILVA
Objetiva premiar profissionais Geocientistas que tenham contribuído para o desenvolvimento e avanço do conhecimento geológico por meio de atividades de pesquisa e liderança científica.
Premiado 2012: Peter Szatmari

MEDALHA DE OURO PANDIÁ CALÓGERAS
Objetiva premiar pessoas que tenham contribuído para o desenvolvimento do setor mineral brasileiro e das ciências geológicas, por meio de ações políticas, sociais ou administrativas.
Premiado 2012: Luiz Inácio Lula da Silva

MEDALHA MARTELO DE PRATA
Objetiva premiar profissionais das Geociências, destacados por sua produção em pesquisa científica ou trabalhos técnicos, e que tenham, no máximo, 10 anos de conclusão de curso de graduação.
Premiado 2011: José de Arimatéia C. de Almeida
Premiado 2012: Maria Emília S.D. Giustina

MEDALHA DE OURO ORVILLE DERBY
Objetiva premiar profissionais das Geociências que tenham se destacado pela sua contribuição ao conhecimento geológico do território brasileiro.
Premiado 2012: Mario Vicente Caputo

MEDALHA DE OURO HENRY GORCEIX
Objetiva homenagear profissionais que tenham se destacado pela excelência na formação de recursos humanos nas Geociências.
Premiado 2012: Milton L.L. Formoso

MEDALHA DE OURO MONTEIRO LOBATO
Objetiva premiar profissionais que tenham se destacado pela excelência na divulgação das Geociências junto à sociedade brasileira.
Premiado 2012: Antonio Liccardo

MEDALHA DE OURO FERNANDO FLÁVIO MARQUES DE ALMEIDA
Objetiva homenagear os autores do melhor artigo de geologia publicado em periódico nacional indexado.
Premiado 2012: Leonardo Costa de Oliveira

Credenciamento
Profissionais da imprensa interessados em cobrir o 46º Congresso devem se credenciar na entrada do evento no Mendes Convention Center e seguir para a sala de imprensa do evento. Localizada no interior do pavilhão da ExpoGEO, a sala está equipada com recursos de informática e comunicação para atendimento à imprensa.

Mais informações:


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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Geólogos da CPRM cumprem extensa agenda no Canadá

Geólogos da CPRM, Votorantin e Yamana
visitam afloramentos de Skarns da província
Grenville, Canadá
Nos dois primeiros dias de expedição aos depósitos minerais do Canadá, os pesquisadores das superintendências de Belém, Manaus, Belo Horizonte, Goiânia, Recife, Salvador, residências de Porto Velho, Teresina e Fortaleza e de Brasília visitaram os depósitos de sulfeto maciço sedimentar, de Zinco, em Miniwaki, Grafita, de grafite, Imerix, de Urânio e Tório, e os afloramentos de metassedimentos e estruturas do Grenville.

A programação de hoje (25/9) prevê ida ao projeto de uma grande mina a céu aberto (mega open pit da Royal Nickel), sob a supervisão do Professor Michél Gauthier-UQÀM, o Geólogo Jean Goutier-MRNF. O trabalho no Canadá irá até o dia 30/09 e faz parte de um curso de capacitação em mineração. A Agência para o Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Mineral Brasileira (Adimb) é a coordenadora da iniciativa. O objetivo é incentivar a troca de conhecimento e experiência adquiridos por meio de minicursos ou palestras.

Professor Gauthier explica a forma de ocorrência da mineralização,
o modelo de prospeção adotado para descoberta do deposito,
a mineralogia dominante e as feições estruturais
Ao longo desta semana, os expedicionários vão conhecer o geólogo residente do Serviço Geológico de Ontário, visitarão antiga mina de Urânio de Pronto, mina de Níquel da Vale, no South Rim, mina de ouro Malartic, da Osisko Mining Corporation, mina de ouro de Astoria, na Falha Cadillacaos, afloramentos de metassedimentos e estruturas do Grenville e o projeto de uma grande mina a céu aberto (mega open pit da Royal Nickel). Além das saídas de campo, os pesquisadores farão estudos de mapas geológicos, afloramentos, bacias e outros locais visitados.


Professor Michell Gauthier da Universidade Quebec-Montreal
faz explanação sobre as unidade geológicas e suas relações
com mineralizados associadas aos geólogos

Vista ao primeiro afloramento da província superior,
Abitibi Belt, onde pode ser visto um afloramento
de Rocha vulcânica, Brechada. Professor Gauthier,
fala sobre esta unidade, considerada aurífera

Centro Integrado de Estudos Geológicos recebe vista de estudantes universitários

Alunos durante aula de campo
Estudantes da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) participaram de uma excursão ao Morro do Chapéu (BA), entre 02 e 08/09, com o apoio do Centro Integrado de Estudos Geológicos (CIEG), que forneceu material didático e deu orientações aos alunos. 

O professor da disciplina de Geotectônica, e responsável pela digressão, Sergio Valente, fez questão de enviar uma correspondência de agradecimento à CPRM, na qual afirma ser “extremamente louvável a proposta de manter o centro de apoio numa área clássica da geologia no Brasil”. Para ele, todos os geocientistas brasileiros devem somar esforços aos da CPRM, para contribuir com a formação de novas equipes de geólogos qualificados no país.

1º Congresso de Geologia dos Países de Língua Portuguesa será no Brasil


“Gerir os recursos naturais para gerar recursos sociais”, com este tema, a 46ª edição do Congresso Brasileiro de Geologia reúne especialistas de todo mundo e, principalmente, dos países de língua portuguesa, já que ao mesmo tempo acontece o 1º Congresso de Geologia do mundo lusófono.  Para a Sociedade Brasileira de Geologia (SBG), o uso racional e eficiente dos recursos naturais é uma necessidade urgente e uma preocupação de toda a sociedade contemporânea. Com isso, a temática do evento pretende reconhecer a importância da Geologia para a descoberta e uso sustentável dos recursos naturais. Congresso acontece entre 30 de setembro e 5 de outubro na cidade de Santos.

“O Congresso também quer reforçar o elo entre o mundo profissional e acadêmico nas geociências”, explica o professor doutor Fábio Braz Machado, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), presidente da comissão organizadora. “Aproveitando as comemorações do ano de Portugal no Brasil, tivemos a idéia de reunir pela primeira vez os pesquisadores dos países lusófonos”. Até o momento, mais de dois mil trabalhos foram recebidos.

“O potencial de colaboração é enorme dado o perfil dos países envolvidos, unidos por uma mesma língua; as comunidades científicas, particularmente a de Portugal e do Brasil têm já projecção internacional e os restantes países da CPLP apresentam um potencial de desenvolvimento acelerado, dada a procura recente, a nível mundial, dos seus recursos naturais”, declara Rogério Bordalo da Rocha, Presidente da SGP e da Association of European Geological Societies.

“Cabe ressaltar que o Brasil vive um momento sem igual, totalmente sem precedentes, com a valorização de todas as commodities minerais e das novas descobertas petrolíferas tanto nas bacias marginais como continentais que colocará o país entre os maiores detentores mundiais em reservas de óleo e gás. Tudo isso denota uma reflexão não só científica como também política: será que estamos preparados, em termos de mão de obra qualificada ou altamente qualificada para tudo isso, será que nossas universidades são suficientes?”, questiona Machado.

Além da língua que une oito nações entre Europa, África e América do Sul, a expectativa é ressaltar a importância estratégica dos recursos energéticos, minerais e da investigação sobre o fundo do Oceano Atlântico, ponte que liga a maioria dos países lusófonos. Espera-se que o Congresso também crie mais intercâmbios entre as comunidades científicas desses países. “Em setembro de 2010, assinamos um protocolo de colaboração entre as sociedades brasileira e portuguesa de Geologia que prevê uma série de atividades conjuntas, entre elas, reuniões periódicas de caráter científico”, diz o presidente da comissão.

O Congresso está dividido em 11 grandes áreas que por sua vez se dividem em Simpósios, Fóruns, Sessões técnico-científicas, Reuniões e Mesa redondas. A expectativa é receber um público de quatro mil pesquisadores e profissionais da área governamental e privada, lideranças políticas, empresários, além de geólogos, engenheiros, oceanógrafos, geógrafos, químicos, meteorologistas, agrônomos, arqueólogos, biólogos e outros de áreas afins. “Nossa expectativa é a melhor possível. Além de divulgar a importância das geociências para a sociedade, algumas empresas irão revelar descobertas de novos depósitos minerais e estudos inusitados em bacias petrolíferas”, explica Machado.

Um dos destaques do 46º Congresso será a “Praia das Geociências”, uma área de maior que 225 m² na orla de Santos que vai funcionar como um museu a céu aberto. Serão expostos painéis explicando os benefícios do setor petrolífero e mineral bem como um museu de minerais de rochas. O acesso a esse espaço será gratuito e as visitas serão monitoradas por alunos universitários do curso de Geologia do estado de São Paulo.

“Teremos aproximadamente 40 convidados internacionais renomados tanto nas áreas profissionais como acadêmicas, vamos apresentar as novas tecnologias implementadas no setor. Tenho certeza que será um grande evento para o Brasil e para a cidade de Santos”, comemora o presidente da comissão. Dentre alguns convidados estão Peter Cawood, editor da conceituada revista Precambrian Research, Stephen Linter (Espanha), especialista em estudos de Impactos Ambientais, e o Pradeed Aggarwal da International Atomic Energy (Alemanha) considerado um dos maiores especialistas em Hidrologia.

Entre os destaques das Mesas estão “A importância das Geociências nas Políticas Públicas”, coordenada pelo Ricardo Vedovello, diretor-presidente do Instituto Geológico de São Paulo, e “O setor mineral no Brasil e seus impactos econômicos e sociais”, coordenado por Onildo Marini, da Agência para o Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Mineral Brasileira (ADIMB) e Jorge Bettencourt da Universidade de São Paulo.


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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

46º Congresso Brasileiro de Geologia vai reunir representantes de 21 países


Portugal, Angola, Moçambique, Timor Leste, Argentina, Alemanha, França, Austrália, Áustria, Estados Unidos e Itália estão entre os 21 países que enviarão delegações para o 46º Congresso Brasileiro de Geologia, de 30 de setembro a 05 de outubro, em Santos (SP), que se consolida como um dos mais importantes eventos das geociências no mundo. O evento faz parte das comemorações do Ano de Portugal no Brasil e vai discutir as principais questões geológicas do Brasil, países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), e problemas ambientais que afetam todos os continentes e dizem respeito ao globo terrestre.

O Serviço Geológico do Brasil (CPRM), do Ministério de Minas e Energia, será representado por cerca 200 pesquisadores que irão apresentar 167 pesquisas técnico-científicas, sobre 12 temas. Os pesquisadores são de diversas unidades da CPRM no Brasil, Belém, Belo Horizonte, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo, Fortaleza, Porto Velho, Teresina e Rio de Janeiro.

Além de estabelecer pontes entre o mundo acadêmico e o mundo profissional, o 46º Congresso tem como meta discutir os principais assuntos que envolvem as geociências e considerados “carro chefe” no avanço econômico nacional, a exemplo das novas fronteiras de exploração de petróleo e gás, as grandes descobertas de depósitos minerais, principalmente no norte e nordeste do Brasil e os desafios do mercado e cursos de Geologia em todo o país.

As delegações de Portugal, Angola, Moçambique e Timor Leste são responsáveis por aproximadamente 100 trabalhos diretos e indiretos inscritos. Um dos destaques da participação dos países do CPLP no Congresso serão os mapeamentos geológicos conduzidos pelo Serviço Geológico de Portugal, Moçambicano e Brasileiro.
 

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Reunião de monitoramento do Plano Nacional de Gestão de Riscos reúne representantes do governo

O diretor de Hidrologia e Gestão Territorial da CPRM, Thales Sampaio, participa nesta quinta-feira (27/09) da reunião de monitoramento do Plano Nacional de Gestão de Riscos, no Palácio do Planalto, em Brasília. Este é o segundo encontro entre representantes dos órgãos envolvidos na implementação das ações previstas no plano, que possibilitará o acompanhamento da execução física e financeira de projetos e obras em andamento.


O plano lançado no início de agosto pela presidenta da república, Dilma Rousseff, prevê o mapeamento das áreas de risco, estruturação de um sistema de monitoramento e alerta para desastres naturais. E tem como objetivo proteger vidas, garantir a segurança das pessoas, minimizar os danos decorrentes de desastres e preservar o meio ambiente. As ações do plano estão divididas em quatro eixos temáticos – prevenção, mapeamento, monitoramento e alerta e resposta a desastres.

Participam da reunião representantes dos Ministérios da Integração, Cidades, Planejamento, Saúde, Defesa e Ciência, Tecnologia e Inovação; da Secretaria do Tesouro Nacional, Controladoria Geral da União, Agência Nacional de Águas (ANA), Subchefia de Articulação e Monitoramento da Casa Civil e  Secretaria Executiva da Casa Civil.

domingo, 23 de setembro de 2012

A Agência Japonesa de Cooperação conhece as novas metodologias para mapeamento de áreas riscos


A delegação japonesa foi recebida pelo diretor
Thales Sampaio
Representando o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), o diretor de Hidrologia e Gestão Territorial, Thales Sampaio, e a chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais, Maria Glícia Coutinho, receberam nesta quarta-feira (26/9), no escritório do Rio de Janeiro, a visita de delegação da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), composta pelo diretor da instituição, Yasuhiko Kato.

Durante a visita, o geólogo da Divisão de Gestão Territorial, Jorge Pimentel, apresentou as novas metodologias adotadas pela CPRM no mapeamento de áreas de riscos. A ação executada pela empresa está inserida no Plano Nacional de Gestão de Risco e Resposta a Desastres Naturais lançado recentemente pelo governo.   


Apresentação das ações de mapeamento de áreas
de risco
A comitiva, constituída por técnicos da Jica, veio ao Brasil com o propósito de levantar dados para elaboração de um projeto de cooperação na área de gestão de riscos em Desastres Naturais, entre os governos do Japão e do Brasil. A Jica é o órgão do governo japonês responsável por implementar a Assistência Oficial para o Desenvolvimento (ODA) que apoia o crescimento e a estabilidade socioeconômica dos países emergentes e tem como objetivo contribuir para a paz e o desenvolvimento da sociedade internacional. 
Para o diretor Yasuhiko, a palestra foi bastante esclarecedora e interessante: “vi o estudo da CPRM sendo realizada na prática em Nova Friburgo, uma das áreas que visitei”, destacou. Na ocasião, estiveram presentes também, os engenheiros civis, Leandro Torres, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e Rafael Oliveira, do Ministério da Integração Nacional (MI).

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Coordenadores do Atlas Pluviométrico definem meta de geração de informações para municípios do projeto Risco Geológico


Coordenadores do Atlas Pluviométrico definem
 as equações de IDF
Coordenadores do Atlas Pluviométrico, desenvolvido pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), estiveram reunidos na Superintendência Regional de Belo Horizonte (Sureg-BH), nos dias 17, 18 e 19 deste mês, para avaliar e programar as atividades de definição das equações: Intensidade-Duração-Frequência (IDF).

O projeto Atlas Pluviométrico tem por meta gerar mapas de isoietas (linhas traçadas em um mapa que marca os pontos com igual precipitação pluvial) e entender a frequência de ocorrências de precipitações diárias e o estabelecimento das relações de intensidade, duração e frequência das chuvas intensas.

Na reunião, os pesquisadores definiram como meta estabelecer, até dezembro de 2012, 40 equações IDF para os municípios atendidos pelo projeto de Risco Geológico executado pela CPRM em todo o país.

Participaram da reunião o pesquisador em Geociências do Departamento de Hidrologia (Dehid) e coordenador nacional do Atlas Pluviométrico, Eber José de Andrade Pinto e os pesquisadores em Geociências e coordenadores regionais: Andressa Azambuja, da Sureg-BE; Karine Pickbrenner, da Sureg-PA;e José Alexandre Farias, da Residência de Fortaleza.

Serviço Geológico do Brasil terá efetiva participação no 46º Congresso Brasileiro de Geologia



O 46º Congresso Brasileiro de Geologia, marcado de 30 de setembro a 05 outubro em Santos (SP), reunirá mais de 4 mil participantes e 21 delegações de países dos cinco continentes. O evento acontecerá junto ao 1º Congresso de Geologia dos Países de Língua Portuguesa. Na ocasião serão apresentados mais de 2 mil trabalhos.

Cerca de 200 pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) apresentarão 167 pesquisas em 12 áreas temáticas: mapeamento geológico-geotécnico em municípios críticos com relação a riscos geológicos; implementação da recuperação ambiental da bacia carbonífera de Santa Catarina; produção laboratorial de análises minerais; informações de alerta de cheias e inundações; levantamentos geoquímicos; avaliação dos recursos não vivos da zona econômica exclusiva; levantamento da geodiversidade; levantamentos aerogeofísicos; gestão da informação geológica; avaliação dos recursos minerais do Brasil; levantamentos hidrogeológicos; e levantamentos geológicos.

Os pesquisadores são de diversas unidades da CPRM no Brasil, Belém, Belo Horizonte, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo, Fortaleza, Porto Velho, Teresina e Rio de Janeiro.

O diretor-presidente, Manoel Barretto, e os diretores Antonio Bacelar, Roberto Ventura, Eduardo Santa Helena e Thales Sampaio participarão do Congresso.

A CPRM também participará por meio do estande Presença e Participação Governamental, em parceria com Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral e o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

Entre alguns nomes de destaque com participação garantida no Congresso estão o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, Mario Rui Machado Leite, diretor do Laboratório de Geologia e Minas de Portugal (Serviço Geológico de Portugal), e Mario Carminatti, gerente executivo de Exploração da Petrobras. Destacam-se ainda as participações de Ulrich Anton Glasmacher, da Universidade de Heidelberg e Hans-Peter Bunge, da Universidade de Munich, além de Stephen F. Lintner, consultor sênior do World Bank.

O ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva receberá a medalha Pandiá Calógeras, prêmio concedido pela Sociedade Brasileira de Geologia, desde 1975, para pessoas que tenham contribuído para o desenvolvimento do setor mineral brasileiro e das ciências geológicas, por meio de ações políticas, sociais ou administrativas.

"O então presidente foi responsável pelo fortalecimento administrativo e funcional do Serviço Geológico Brasileiro, pela modernização do sistema cartorial ligado à pesquisa e exploração mineral, e também por ações inovadoras na gestão territorial com destaque para a prevenção de riscos geotécnicos e maior controle do uso dos recursos hídricos", explicou Fábio Machado, presidente da comissão organizadora do Congresso.

Além de estabelecer pontes entre o mundo acadêmico e o profissional, o 46º Congresso tem como meta discutir os principais assuntos que envolvem as geociências e considerados "carro chefe" no avanço econômico nacional, a exemplo das novas fronteiras de exploração de petróleo e gás, as grandes descobertas de depósitos minerais, principalmente no norte e nordeste do Brasil e os desafios do mercado e cursos de Geologia em todo o país. Ao longo de todo o encontro são esperados cerca de 4 mil congressistas e serão apresentados mais de 2 mil trabalhos.

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Diretor participa da despedida de representante do Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento no Brasil


O diretor de Hidrologia e Gestão Territorial do Serviço Geológico do Brasil, Thales Sampaio, participa nesta sexta-feira (21/09), às 19h, da despedida do atual representante do Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD) no Brasil, Jean Loup Guyot, organização de pesquisa francesa, voltada para questões de desenvolvimento internacional.


A cooperação técnica entre a CPRM e o IRD, foi firmada em 2006, visando a compreensão e o desenvolvimento de metodologias para o monitoramento das variações do nível e qualidade da água do rio na região da Bacia Amazônica.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Pesquisadores da CPRM participam de expedição aos depósitos minerais do Canadá



Mina a céu aberto no Canadá
Quinze geólogos do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) vão participar de expedição aos depósitos minerais do Canadá, que são referência mundial na área de exploração mineral. Pesquisadores das superintendências de Belém, Manaus, Belo Horizonte, Goiânia, Recife, Salvador, residências de Porto Velho, Teresina e Fortaleza e de Brasília, iniciam a viagem na sexta-feira (21/9) e retornam no dia 1º de outubro.

Organizada pela Agência para o Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Mineral Brasileira (Adimb), sob coordenação de Onildo João Marini, a expedição faz parte de um curso de capacitação dos especialistas em mineração. O objetivo de envolver pessoas de quase todas as unidades na expedição é disseminar depois, na instituição, todo o conhecimento e experiência que foi adquirido de alguma forma, seja por meio de minicursos ou palestras.

Segundo o chefe do Departamento de Recursos Minerais (DEREM) da CPRM, geólogo Francisco Valdir Silveira, a expedição vai contribuir para a atualização e aperfeiçoamento do conhecimento geológico do Brasil. “Além da experiência e conhecimento que vão ser agregados, vai ser uma oportunidade única de se vivenciar em campo ambientes geológicos semelhantes a exemplos brasileiros, bem como visitar os principais depósitos canadenses a eles associados.
“Para mim é uma oportunidade única poder visitar esses depósitos de nível internacional que são referência mundial nessa área de exploração mineral, depósitos famosos que só conhecia em livros e artigos”, ressalta a geóloga da CPRM Stella Guimarães. “Isso vai possibilitar com que a gente descubra semelhanças com os depósitos daqui. Esses serão novos horizontes que vão complementar nossas pesquisas”, complementa.
O roteiro inclui visitas aos principais depósitos do país, como os de sulfeto maciço sedimentar, de Zinco, em Miniwaki, Grafita, de grafite, Imerix, de Urânio e Tório e depósito de Sulfeto Maciço Vulcanogênico, de Noranda. Além das saídas de campo, os pesquisadores farão estudos de mapas geológicos, afloramentos, bacias e outros locais visitados.

Ao longo do curso, os expedicionários vão conhecer o geólogo residente do Serviço Geológico de Ontário, visitarão antiga mina de Urânio de Pronto, mina de Níquel da Vale, no South Rim, mina de ouro Malartic, da Osisko Mining Corporation, mina de ouro de Astoria, na Falha Cadillacaos, afloramentos de metassedimentos e estruturas do Grenville e o projeto de uma grande mina a céu aberto (mega open pit da Royal Nickel).

Os integrantes da CPRM que vão participar da expedição são: Francisco Valdir Silveira (DEREM), Maísa Abram Bastos (Salvador), Junny Kyley de Oliveira (Belém), Ulisses Pinheiro da Costa (Manaus), Rogério Cavalcante (Recife), José Adilson Cavalcanti (Fortaleza), Vladimir Cruz de Medeiros (Recife), Stella Bijos Guimarães (Brasília), Francisco Rubens de Sousa (Teresina), Lúcia Travassos da Costa (Belém), Gilmar José Rizotto (Goiânia), Julio Murilo Pinho (Belo Horizonte), Marcelo Esteves Almeida (Manaus), Ioná Cunha Bahiense (Salvador) e Cassiano Costa e Castro (Porto Velho). Geólogos das empresas Yamana Gold Votorantim Metais também participarão do curso.

Sistema de Alerta Hidrológico na Bacia do rio Caí prevê cheias em cidades do Rio Grande do Sul

Arroio Forromeco no município de São Vendelino 

Técnicos da Superintendência Regional de Porto Alegre (Sureg-PA), do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), acompanham e realizam previsão, por meio de modelo hidrológico, das cheias no rio Caí, na região metropolitana de Porto Alegre. A equipe, formada por engenheiras-hidrólogas, previu e emitiu com dez horas de antecedência a tendência do pico de cheia no município de São Sebastião do Caí, que ocorreu às 3 horas da madrugada de ontem, 19/09, atingindo 12,2 metros. O rio sai de seu leito toda vez que atinge 10 metros e segundo cálculos chegou a subir 20 cm por hora.


Hoje, 20/09, durante todo o dia, o nível do rio Caí manteve-se elevado, mas já está em recessão. Com base no alerta de cheias, cerca de 30 famílias do bairro Navegantes foram removidas ontem pelo Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. Também no município de Montenegro o rio subiu com pico previsto para de 735 cm hoje, às 17 horas, levando a Defesa Civil a remover aproximadamente 20 famílias do bairro Industrial.
Rio Caí no município de São Sebastião do Caí

Previsão para as cheias, hoje, dia 20 em São Sebastião do Caí indicaram que o rio atingiria entre 1179 e 1375, mais provavelmente 1265 cm. Já em Passo Montenegro, a previsão foi entre 654 e 764, mais provavelmente 703 cm. Técnicos da CPRM estão em campo na região realizando ajustes emergenciais nos equipamentos telemétricos.

CPRM lança edital para contratar empresa para recuperar área degrada em Santa Catariana

Membros da Comissão Especial de Licitação
A Comissão Especial de Licitação, designada para contratar obras e serviços de engenharia, com ênfase na área ambiental, visando à recuperação e reabilitação de ambiente terrestre localizado em área degradada pela atividade de mineração de carvão, em Santa Catarina, realizou nesta terça-feira (18/9), no Escritório do Rio de Janeiro, convocação prévia para esclarecer dúvidas sobre o projeto com as empresas interessadas em participar do certame. Durante a reunião foi apresentado o Projeto Executivo, elaborado pelo Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense (IPAT/UNESC), e prestados esclarecimentos técnicos sobre o projeto, bem como de itens do Edital de Licitação Pública. A concorrência pública será realizada no dia 2 de outubro.



Apresentação do Projeto Executivo
Reunião com empresas interessadas em participar
da concorrência 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

CPRM participa de Seminário sobre Lei de Acesso à Informação


Bibliotecárias Cláudia Lopes e Isabel Matos
Empregados do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) que atuam no Serviço de Informações ao Cidadão (SIC), criado recentemente na empresa, estão participaram no Rio de Janeiro, do seminário sobre Gestão da Informação. O evento aconteceu entre os dias 17 e 18 de setembro foi organizado pela Escola de Administração e Negócios (Esad) e discutiu a gestão da Lei de Acesso à Informação, que entrou em vigor em maio deste ano.


A gestora do SIC implantado na CPRM, Cláudia Lopes, e a colaboradora Isabel Matos, estão participando do seminário.  “A Lei traz para nós uma nova cultura, uma nova consciência. Todos nós produzimos e consumimos informações. A informação circula dentro da empresa documentos, seja digital ou impresso, e ela, precisa estar organizada”, explica Cláudia.

Palestra durante o evento
Entre os temas abordados durante palestras no seminário está a gestão de documentos como parâmetro para a gestão da informação; definição de requisitos para controle dos processos de trabalho na gestão da qualidade; o dilema entre acesso e proteção na segurança da informação; e proteção à integridade das informações nos repositórios confiáveis.

Estudo aborda propostas de geoparques no Brasil

Capa do livro Geoparques do Brasil-Propostas

O primeiro volume da obra “Geoparques do Brasil-Propostas”, organizado pelos geólogos Carlos Schobbenhaus e Cassio Roberto da Silva, será lançado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), durante 46° Congresso Nacional de Geologia, em Santos (SP).  O estudo descreve propostas de 17 geoparques de diversas regiões do Brasil, apresentando a contribuição de 55 autores. A maior parte das propostas é resultado do Projeto Geoparques da CPRM, em parceria com outras entidades federais e estaduais, inclusive de docentes de universidades.

O primeiro capítulo revela o papel do Serviço Geológico do Brasil na criação de geoparques e na conservação do patrimônio geológico; no segundo, o professor José Brilha da Universidade do Minho, Portugal, apresenta a “Rede Global de Geoparques Nacionais: Um Instrumento para a Promoção Internacional da Geoconservação”. Já nos capítulos seguintes são apresentadas as propostas de geoparques no Brasil.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Jô Soares recebe placa da CPRM


Fábio Braz Machado, doutor em geociências e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), foi entrevistado ontem (17/9) no Programa do Jô, onde falou sobre evidências de vulcanismo e terremoto no Brasil. Também explicou como funciona a exploração do Pré-Sal e se esse procedimento pode causar o aquecimento da água do mar que originaria deslizamentos e tsunamis. Ao final, Machado entregou ao apresentador uma placa da CPRM contendo amostras coletadas da crosta de ferromangnesífera, a mais de mil metros de profundidade. “A placa foi entregue, exibida e muito elogiada pelo Jô”, comenta.

O geólogo também é presidente do 46º Congresso Brasileiro de Geologia, evento que terá ampla participação do Serviço Geológico do Brasil (CPRM). Segundo ele, a entrevista foi uma oportunidade “incomparável” e, até então, “inalcançável” de explicar ao público leigo assuntos inerentes à geologia. Chance que, ainda de acordo com Fábio, “só foi possível graças à grande dimensão que tomou o congresso, crescimento possibilitado pela CPRM, não só pela exposição do estande e envio de vários projetos, mas por imenso apoio na organização”.