segunda-feira, 17 de setembro de 2012

CPRM implanta Sistema de Alerta contra cheias na Bacia do Rio Muriaé

Equipe responsável pela implantação das estações
O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) acaba de instalar em Cardoso Moreira (RJ), a primeira estação telemétrica do Sistema de Alerta contra cheias e inundações, que está sendo construído pela CPRM para monitorar a Bacia do Rio Muriaé. “Nossa pretensão é proteger vidas. Vamos acompanhar e transmitir em tempo real o nível de água do rio, e com base em modelos matemáticos prever sua subida em época de chuva”, explica o chefe da Divisão de Hidrologia da CPRM, Achiles Monteiro.  

Até o final deste mês mais quatro estações serão instaladas em Itaperuna e Porciúncula, no Rio de Janeiro, e nos municípios de Patrocínio do Muriaé e Carangola, Minas Gerais. Outros cinco aparelhos serão montados na região em 2013. “Os dados coletados serão enviados à Defesa Civil, Instituto Estadual de Meio Ambiente (INEA) e prefeituras”, informa Monteiro. 

Estação telemétrica de última geração
Heron Cavalcanti, engenheiro eletrônico da CPRM que atua na montagem e manutenção das estações explica como funciona a plataforma de coleta de dados. “Um sensor submerso no rio mede a variação da coluna de água, enquanto o pluviômetro colhe os dados sobre índice de chuva. Essas informações são processadas e enviadas para uma central onde vamos interpretar e emitir alertas”, informa Cavalcanti.
A moradora de Cardoso Moreira Maria Helena dos Santos aprovou a iniciativa da CPRM, que busca levar à população da região informações confiáveis e com antecedência.  “A gente fica mais tranquila sabendo que agora estão monitorando o rio”, disse a dona de casa que mora numa área considerada crítica por estar próxima a planície de inundação do Rio Muriaé.   
Chefe da Divisão de Hidrologia da CPRM, Achiles
Monteiro, durante entrevista
A implantação do Sistema de Alerta na Bacia é uma das ações da CPRM inseridas no Plano Nacional de Gestão de Risco de Desastres Naturais, lançado no mês passado pela presidenta Dilma Rousseff. O projeto está sendo coordenado pelo Departamento de Hidrologia; executado pela Superintendência Regional de São Paulo, além de contar com a participação de técnicos da Superintendência Regional do Rio Grande do Sul.

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