quinta-feira, 28 de março de 2013

Técnicos do CREA-RS realizam palestra na Superintendência de Porto Alegre

Zanette aborda questões sobre registro 
profissional e as implicações legais 


Atendendo a um convite do superintendente de Porto Alegre, José Leonardo Silva Andriotti, no dia 27 de março, os geólogos Ivam Luis Zanettee Gustavo Amorim Fernandes, e o engenheiro de minas Sandro Schneider, integrantes do CREA-RS, ministraram a palestra “Atribuição Profissional, Responsabilidade Técnica e Registro de ART”. A palestra visou esclarecer questões sobre o tema aos geólogos, geógrafos, engenheiros e técnicos da CPRM regidos pelo sistema CREA/CONFEA.


Andriotti iniciou o evento comentando que 40% do quadro da Sureg-PA está vinculada ao CREA e que a superintendência tem interesse em regularizar as atividades de sua equipe técnica.

O geólogo Zanette, coordenador da Câmara de Geologia e Minas, do CREA/RS, falou da importância do registro profissional e as implicações legais de quem exerce a profissão sem o mesmo. Zanette explicou que qualquer trabalho técnico só tem valor jurídico se executado por profissional registrado no CREA. Também abordou a necessidade da regularização da Anotação de Responsabilidade Técnica - ART de cargo e função para os profissionais da CPRM regidos pelo Sistema CREA/CONFEA.

quarta-feira, 27 de março de 2013

“CPRM vai elaborar mapas geológicos em menos tempo”

Reginaldo Alves dos Santos explica estratégia de 
 integração de dados durante seminário 

De passagem pelo Rio de Janeiro, onde participou do seminário de geoquímica que reuniu pesquisadores da CPRM que atuam no programa de geoquímica da instituição em todo o Brasil, o chefe do Departamento de Geologia, Reginaldo Alves dos Santos explicou como será a estratégia de integração de dados geológicos, aerogeofísicos e geoquímicos, que visa tornar os produtos de cartografia geológica mais focados na descoberta de depósitos minerais. Além disso, segundo ele, a meta é reduzir o prazo para entrega de produtos de cartografia geológica, com a disponibilização, no prazo de um ano,  de mapas intermediários (Mapas Geológicos Preliminares), e elaboração de Mapas de Integração Geofísica-Geológica, para agregar valor aos levantamentos aerogeofísicos de alta resolução recentemente executados pela CPRM em grande parte do território nacional.  


O geólogo adiantou que essa estratégia já começou a ser utilizada em projetos-piloto de cartografia geológica na Bahia, Tocantins, Pará, Amazonas, Minas Gerais, Piauí e Mato Grosso do Sul. “Os primeiros estudos serão concluídos em agosto deste ano”, disse.  Santos destaca que 22% do território brasileiro já está mapeado com “geologia de qualidade”, nas escalas 1:250.000 e 1:100.000, e que a integração de dados busca alavancar investimentos em pesquisa mineral, na medida em que busca delimitar áreas potencias para mineração.

Segundo o geólogo, cerca de 90% do território nacional (embasamento cristalino) já estão levantados com aerogeofísica de alta resolução (magnetometria e gamaespectrometria), com espaçamento de 500 metros entre as linhas de voo. “Acreditamos que a interpretação desses levantamentos aerogeofísicos, integrados com os dados geológicos de projetos anteriores e atuais, pode gerar produtos no curto prazo, principalmente na Amazônia”, avalia. 

Confira entrevista:

Informe:  Na prática como será  essa integração de  dados geológicos, aerogeofísicos e geoquímicos?  

Reginaldo Alves dos Santos – Essa integração vai permitir a elaboração de mapas geológicos em menos tempo, e com maior objetividade. Na média, em dois anos vamos concluir dois produtos em nossos projetos de levantamento geológico. O trabalho será feito em duas etapas: no primeiro ano do projeto será elaborado um Mapa Geológico Preliminar, essencialmente factual, onde estarão incluídos todos os dados do campo e as análises petrográficas, após integração de trabalhos  anteriores com a interpretação de imagens dos diversos sensores remotos e da aerogeofísica. Assim, já teremos, após um ano, um mapa intermediário com legenda expandida, a ser disponibilizado ao público. O segundo ano do projeto inclui a parte mais interpretativa, com as análises químicas de rocha e as análises geocronológicas, concluindo-se com o mapa  final e o texto explicativo.

Informe: Quando e onde começa esse trabalho?

Santos – Já iniciamos uma série de projetos- piloto em diversos estados, entre eles Tocantins, Bahia, Piauí, Pará, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Eles foram iniciados em agosto do ano passado, e os primeiros produtos serão concluídos em agosto deste ano, quando teremos mapas preliminares disponibilizados para consulta no Geobank.

 Informe: Essa mesma metodologia será usada  na Amazônia?

Santos – Sim, porém terão prioridade na Amazônia os mapas de integração geofísica-geológica, na escala 1:250.000. Nós temos hoje cerca de 90% do território nacional (embasamento cristalino) levantados com aerogeofísica de alta resolução. Então acreditamos que, para agregar valor a esses levantamentos a curto prazo, a melhor estratégia é a interpretação desses levantamentos aerogeofísicos integrados com dados de fotointerpretação e de projetos anteriores,  e com atividades de campo concentradas apenas  em cheques de anomalias. Os mapas resultantes serão disponibilizados no prazo máximo de um ano, e servirão  para planejamento e seleção de áreas para novos projetos de cartografia geológica da CPRM. Devido às suas características, eles deverão ter boa aceitação pelos usuários da comunidade geocientífica e da indústria mineral.

 Informe: Qual é a avaliação que o senhor faz do conhecimento geológico do País?

Geólogo Reginaldo Alves durante entrevista 
para Informe CPRM
Santos – A partir de 2003, houve a retomada dos levantamentos geológicos no Brasil pelo  governo, paralelamente à execução de um ambicioso programa de levantamentos aerogeofisicos.  Hoje, nós temos mapas atualizados em cerca de 22% do território nacional com geologia de qualidade. As novas estratégias de integração de dados e  a elaboração de novos produtos vai ajudar a disponibilização mais rápida de informações geológicas para  alavancar os investimentos na área mineral.  Isso é algo que queremos acelerar.

 Informe: Quantos projetos de mapeamentos serão finalizados este ano?

Santos – Estamos concentrando esforços para que até o final do ano pelo menos 50 projetos estejam concluídos e disponibilizados  na página da CPRM, através de seu banco de dados corporativo (Geobank). Este ano o lançamento de produtos de levantamentos geológicos deverá ser recorde.

Informe: Como estão os levantamentos geoquímicos?

Santos – Finalizamos recentemente importantes estudos geoquímicos regionais no Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, e no Rio Grande do Sul. Nosso programa de geoquímica está selecionando áreas para desenvolvimento de estudos nas principais províncias minerais brasileiras. A nossa meta é coletar cerca de 100 mil amostras de sedimentos de corrente e de concentrados de bateia, principalmente na Província da Borborema, nordeste do Brasil, e também em Tocantins, no norte da Bahia, no oeste de Minas Gerais e na região amazônica.

Informe: Como a CPRM está preparando os geólogos da empresa para enfrentar esse desafio?

Santos – Reativamos o Centro Integrado de Estudos Geológicos (CIEG) de Morro do Chapéu, na Bahia, para reciclar e capacitar nossos profissionais.  Os geólogos que já estão na empresa estão passando por uma reciclagem de conhecimentos, inicialmente focados em cartografia geológica. Quanto aos novos geólogos que vão chegar com o novo concurso público - 100 novos geólogos vão ser contratados para atuar no mapeamento e na pesquisa mineral -, todos irão passar por um treinamento básico.  Em abril começa o segundo curso de reciclagem em mapeamento geológico no CIEG para 16 geólogos de diversas partes do Brasil,  e no próximo semestre  estão previstos mais dois cursos.

Informe: Que balanço o senhor faz desse seminário de geoquímica?

Santos – Esse seminário faz uma análise crítica dos procedimentos operacionais que vêm sendo utilizados neste tema, e propõe ajustes para otimização desses procedimentos. As discussões destacam a necessidade de maior integração da prospecção geoquímica com os dados de levantamentos aerogeofísicos, para agregar valor aos mapeamentos geológicos e aos estudos metalogenéticos e, consequentemente, levar à delimitação de áreas para pesquisa mineral, nossa missão principal.

Informe: Então, como  vocês estão definindo as estratégias?

Santos – A estratégia principal visa o melhor tratamento de dados multidisciplinares desde o início dos projetos, para tornar mais rápidos e objetivos nossos mapeamentos geológicos, sempre com o foco na identificação e delimitação de áreas potenciais para descoberta de novos depósitos minerais.  Paralelamente, formaremos grupos especializados em análise metalogenética, que atuarão especificamente na integração dos dados geológicos, geofísicos e geoquímicos em todos os projetos.  

Informe: Essa integração também inclui a área de pesquisa mineral da CPRM?

Santos – Sem dúvida. Envolve principalmente uma integração entre os departamentos de Geologia e de Recursos Minerais.  Mas, para que essa integração aconteça de fato, vamos unir forças para que essa relação seja consolidada desde o nível de departamento até a conscientização e motivação das equipes executoras dos  projetos. Vamos trabalhar juntos e os treinamentos vão acontecer também na área de pesquisa mineral.

CPRM participa de Workshop sobre geofísica

                        Abertura do Workshop

O diretor de Geologia e Recursos Minerais do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Roberto Ventura, participou nesta quarta-feira (27/03), de workshop que discutiu temas relacionados à geofísica mineral. O evento promovido pela empresa CGG acontece no Rio de Janeiro, e conta com a presença de diversos profissionais que atuam na área de geofísica. A chefe da Divisão de Geofísica, Maria Laura Vereza de Azevedo, também participou do workshop.

Durante o workshop, estão sendo apresentadas técnicas para mapeamento e monitoramento geofísico, metodologias de aerogeofísica, interpretação geofísica e exploração mineral, utilizadas em diversos países. Ao fim de cada apresentação, os participantes tiveram oportunidade de tirar dúvidas e levantar questões para debate.

terça-feira, 26 de março de 2013

CPRM lança mapa geológico do Polo Cerâmico de Santa Gertrudes



Francisco Valdir Silveira durante apresentação
A CPRM através da Superintendência Regional de São Paulo lançou hoje (26/3) mais um produto do PAC – o mapa geológico do Polo Cerâmico de Santa Gertrudes na escala 1:100.000. Este trabalho teve a Coordenação Institucional do Departamento de Recursos Minerais  e técnica através da Divisão de Minerais e Rochas Industriais, tendo sido executado pela Gerência de Geologia e de Recursos Minerais de São Paulo. A apresentação foi efetuada pelo chefe do Projeto Roberto Loretti.


Ruben Sardou no lançamento do mapa geológico
A região do polo cerâmico é responsável por cerca de 60% da produção de insumos para indústria cerâmica do Brasil, e 86% da produção paulista, nela são explotadas argilas para cerâmica vermelha, revestimento e louça sanitária. O polo cerâmico de Santa Gertrudes (1.039,52 km2), abrange os municípios de Cordeirópolis (137,34 km2), Ipeúna (190,53 km2), Iracemápolis (115,95 km2), Rio Claro (498,01 km2) e Santa Gertrudes (97,69 km2). Vale ressaltar que a região do polo abrange também os municípios de Piracicaba, Araras e Limeira. Em 2011 alcançou uma produção de 506 milhões de m³ de placas cerâmicas.

Estiveram presentes José Carlos Garcia, da Sureg-SP;  Elizete Domingues, da Gerência de Geologia e de Recursos Minerais; Francisco Valdir Silveira, do Departamento de Recursos Minerais e Ruben Sardou, da Divisão de Minerais e Rochas Industriais. Além de Luiz Chieregati, chefe do Núcleo de Apoio Técnico de Curitiba que expôs o estágio atual do Informe de Recursos Minerais da Região Metropolitana de Curitiba, contando também com a participação do consultor do projeto geólogo Antenor Zanardo e representantes do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo, Marsis Cabral Junior e Carlos Gaba, que fez uma apresentação sobre o Plano Diretor de Mineração da região do Polo Cerâmico, que subsidiará o Informe de Recursos Minerais do Polo Cerâmico, a ser lançado até junho/13, além de vários técnicos daquela Superintendência.  

Roberto Loretti explica metodologia


segunda-feira, 25 de março de 2013

Abertas as inscrições para 13° Simpósio de Geologia da Amazônia



Já estão abertas as inscrições para o 13º Simpósio de Geologia da Amazônia, que será no Centro de Eventos Benedito Nunes -  Campus da Universidade Federal do Pará, em Belém, no período de 22 a 26 de setembro de 2013. As inscrições vão até o dia 15 de agosto.

Historicamente, os simpósios de Geologia da Amazônia promovidos pela Sociedade Brasileira de Geologia tem sido o principal fórum de divulgação do conhecimento técnico e científico das Geociências na Amazônia Legal e da Panamazônia, além de suscitar discussões sobre temáticas de interesse social relacionadas aos recursos minerais, incluindo os energéticos. Proporcionando também a interação e congraçamento entre profissionais, pesquisadores, professores, estudantes e gestores.

A temática desta edição Recursos Minerais e Sustentabilidade Territorial na Amazônia, busca uma reflexão sobre o desenvolvimento econômico, social e a ocupação do espaço nas várias regiões relacionadas às áreas onde se tem implantados projetos de mineração na Amazônia, com todas as suas peculiaridades, com uma preocupação sobre a sustentabilidade do território com agregação de valores do tripé econômico-ambiental-social.

Os participantes terão à sua disposição um leque de atividades estruturadas no formato de simpósios temáticos, sessões técnico-científicas, conferências, mesas-redondas, excursões, minicursos, visitas técnicas, reuniões especiais e lançamento de livros; e uma ampla programação cultural e social para os participantes e acompanhantes, tanto na cidade de Belém quanto em outras localidades turísticas do Pará. Será montada a Feira de Exposição do 13º SGA, que será um excelente espaço para divulgação de produtos e serviços, realização de negócios e oferta de empregos à geólogos e outros profissionais. E, em caráter inédito, será ofertado um programa específico de conhecimentos em Geociências para os professores de Ciências de escolas públicas e privadas do estado do Pará que inclui uma Feira de Ciências e um workshop.

As inscrições poderão ser feitas pelo site: http://www.13sga.sbg-no.org.br/

sexta-feira, 22 de março de 2013

Superintendência de Porto Alegre comemora Dia Mundial da Água


Marcos Alexandre Freitas e Roberto Kirchheim fizeram 
palestras em eventos comemorativos ao Dia Mundial da Água

No dia 20 de março, a Superintendência de Porto Alegre (Sureg-PA) comemorou o Dia Mundial da Água promovendo a palestra “Ação Emergencial – Seca do Nordeste 2012: Relatos e Experiência”.

Ministrada pelo geólogo Roberto Kirchheim em parceria com o geólogo Heinz Trein e o técnico Bruno Schiehl, a palestra abordou o contexto, a sistemática e os resultados desta ação, desenvolvida ao longo de cerca de 20 dias de trabalho de campo, sob a coordenação da Superintendência de Recife (Sureg-RE).

Durante a atividade, cada equipe responsabilizou-se em desenvolver o diagnóstico das fontes e possíveis alternativas de abastecimento em um grupo de municípios fortemente impactados pela estiagem. Kirchheim comentou sobre a importância institucional da ação e a visibilidade obtida pela CPRM em nível nacional. Do ponto de vista pessoal o técnico destacou tratar-se de uma oportunidade de conhecer a fundo a nova realidade técnica, social e cultural. O desafio, entretanto, consiste em migrar de uma ação emergencial para um envolvimento da CPRM de caráter mais integrado e de longo prazo, destacou.


Seminário das Águas em Santa Catarina

Também em comemoração ao Dia Mundial da Água, o geólogo Marcos Alexandre Freitas, responsável pela Gerência de Hidrologia e Gestão Territorial de Porto Alegre (Gehite-PA), ministrou a palestra "Águas Subterrâneas" no Seminário das Águas, no município de Xanxerê, no estado de Santa Catarina.

Realizado no dia 21 de março, o seminário foi organizado por diversas entidades, entre elas o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Chapecó - Irani e órgãos de Xanxerê. Segundo os organizadores, o objetivo do evento propor a criação de um debate permanente sobre águas superficiais e o aquífero Guarani, bem como discutir o planejamento do uso dos recursos hídricos, a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável do município e região.

Já no dia 22 de março, Marcos Alexandre proferiu uma palestra no município de Cordilheira Alta (SC), em evento onde foram tratados assuntos como o aproveitamento das águas de chuva, utilização de cisternas, qualidade das águas de fontes e águas subterrâneas no oeste de Santa Catarina. 


CPRM participa de encontro de ouvidorias públicas

Ministro chefe da Controladoria Geral da União, 
Jorge Hage Sobrinho, e o ouvidor geral da União, 
José Eduardo Romão


Ouvidores de instituições públicas reuniram-se em Brasília, na semana passada, para discutir a constituição de um sistema único, com o objetivo de fortalecer o trabalho e a autonomia das ouvidorias públicas brasileiras.  Ouvidora do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Cinara Santos representou a empresa no encontro que abordou assuntos como a utilização das informações recebidas pela Lei de Acesso à Informação como uma oportunidade para troca de experiências entre os órgãos, além de melhoria da gestão e estímulo à cidadania.


Na ocasião, o ministro chefe da Controladoria Geral da União, Jorge Hage Sobrinho, disse acreditar que o sistema de ouvidorias faz parte do avanço de participação e clareza, e exemplificou o Portal da Transparência. “O Brasil já é reconhecido por adotar uma política participativa”, destacou.

O encontro contou também com a participação de estudiosos renomados como o professor e doutor em direito constitucional pela Universidade de Barcelona, Eduard Roig Molés.

Exposição sobre geologia marinha será realizada no Rio de Janeiro



A exposição sobre geologia marinha acontece em maio no píer da Praça Mauá. Paralelo ao evento também será realizado seminário que vai reunir pesquisadores brasileiros, e da comunidade internacional, além de autoridades do governo. Juntos eles irão discutir e debater as mais recentes pesquisas marinhas voltadas para o meio ambiente, biodiversidade e potencial mineral dos oceanos.  

A exposição também contará com navio japonês Yokosuka, que estará atracado no píer para visitação. O navio traz a bordo, o submersível Shinkai 6500, que vai levar pesquisadores brasileiros para conhecer o leito marinho de áreas do Atlântico Sul. O evento faz parte da cooperação técnica entre o Brasil e Japão, e conta a parceria da Marinha do Brasil.

Durante a exposição o Serviço Geológico Brasil (CPRM) irá exibir amostras de rochas, equipamentos e fotografias das expedições que estão sendo realizadas pela instituição, e envolve várias ações de pesquisa tanto na plataforma continental jurídica brasileira, quanto em águas internacionais. O projeto é considerado estratégico para o governo porque além de ampliar a presença do País no Atlântico, busca mapear a ocorrência de depósitos minerais e avaliar o potencial mineral da região.

A programação do evento foi discutida nesta quinta-feira (21/3), no escritório da CPRM, no Rio de Janeiro. A reunião contou com presença de representantes dos parceiros envolvidos no projeto. O Ministério de Relações Exteriores também participou da reunião por videoconferência. De Brasília o secretário da Divisão de Ciência e Tecnologia do Itamaraty, Thiago Carvalho de Medeiros, acompanhou a definição da programação da exposição.

O encontro contou com presença do diplomata responsável pela área de  Ciência e Tecnologia da Embaixada do Japão, Takayoshi Fukuyo, do Cônsul Seção Econômica, Hirokazu Tanaka, e da pesquisadora especial, Shizuka Kishi, ambos do Consulado Geral do Japão no Rio. Pela Marinha, o Comandante Carlos Leite, da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar –SECIRM. A reunião foi conduzida pela Chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais – ASSUNI, Maria Glícia da Nóbrega Coutinho, e contou participação do chefe do Departamento de Relações Institucionais – DERID, Ernesto von Sperling, da pesquisadora de geociências da ASSUNI, Fátima Nascimento, e do analistas de geociências, Luís Fernando Barbosa de Almeida e Luciana Albuquerque Belém; além de representante da empresa responsável pela administração do porto.

Superintendência de Goiânia lança link Intranet para melhorar a comunicação interna

Funcionário navegando na Intranet


A Superintendência Regional de Goiânia acaba de lançar na Intranet espaço para facilitar a comunicação interna na unidade.  O Intra.GO  tem um formato simples e descontraído facilitando a navegação.  O espaço traz sessões úteis e práticas para manter os usuários sempre bem informados sobre as atividades que estão sendo realizadas na unidade.  O link de notícias em formato de blog facilita a leitura, e a galeria de fotos apresenta imagens de todos os eventos ocorridos na unidade, desde o ano de 2010. 


O programa “CPRM Sustentável” e o Comitê de Pró-Equidade de Gênero e Raça ganharam sessões, assim como a Associação dos Empregados e a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. O site ainda possui um mural de mensagens com opções de “curtir” ou “não curtir” as notas. A ferramenta possui inclusive uma área de classificados, onde os empregados anunciam produtos que desejam vender, além de links úteis.

Página inicial da Intra.GO
O calendário e o mural de eventos mantêm os funcionários sempre bem informados sobre os eventos que irão acontecer na Superintendência. De maneira organizada e leve, a equipe conseguiu criar um espaço muito interessante para facilitar a comunicação interna da unidade. Os empregados aprovaram a ferramenta da equipe responsável pela iniciativa, composta por Michel Ferreira, Shalom Fernandes e Maksuel Schmidt.

Brasil terá Pacto Nacional pela Gestão das Águas

Andreu fala na coletiva sobre o Progestão

Para celebrar o Dia Mundial da Água e o Ano Internacional de Cooperação pela Água, o Ministério do Meio Ambiente e a Agência Nacional de Águas lançam o Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas – Progestão.



A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o governador do DF, Agnelo Queiroz, o diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu, e o diretor-presidente da Adasa, Vinícius Benevides participaram da coletiva de anúncio do programa, na manhã de quinta-feira, 21 de março.

O DF foi o primeiro estado a aderir ao programa. "É uma honra para Brasília ser o primeiro a assinar o Pacto das Águas. Parabenizo a ANA e o Vicente Andreu por colocar a água na agenda do País", disse Agnelo, que anunciou que o GDF irá aderir ainda ao Programa Nacional de Qualidade da Água (PNQA), da ANA, e que Brasília será candidata a sediar a edição de 2018 do Fórum Mundial da Água.  

Podem participar do Progestão todos os estados da União. A  adesão ao programa é voluntária. Serão disponibilizados R$ 100 milhões nos próximos cinco anos, do orçamento da ANA, a serem transferidos aos estados que aderirem ao Progestão. O primeiro ciclo do programa prevê o desembolso de até cinco parcelas de R$ 750 mil para cada estado, mediante o cumprimento de metas. 

Cada estado que aderir ao programa deverá fixar suas próprias metas, que deverão ser aprovadas pelos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos (CERHs), e os desembolsos serão feitos à medida que as metas forem cumpridas. O objetivo é incentivar os estados a fortalecer seus Sistemas Estaduais de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Segrehs), mediante a adoção de ações que facilitem e melhorem a implementação dos instrumentos de gestão da Política Nacional de Recursos Hídricos e das Políticas Estaduais de Recursos Hídricos.

Segundo a ministra Izabella Teixeira, a desigualdade no Brasil não é um assunto apenas econômico ou social, mas afeta também o meio ambiente. "Em muitos lugares há pessoas que vivem ao lado de rios e não têm acesso a água potável", disse a ministra. "Com o Pacto, nós agora teremos condições de estar dentro dos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos e não é apenas uma questão de dinheiro, mas também de resultados, porque teremos metas", afirmou.

Exemplos de ações que serão incentivadas como metas são a implementação das ferramentas das políticas nacional e estaduais, como aperfeiçoamento da rede de monitoramento de rios, formação de banco de dados relativos à disponibilidade hídrica ou emissão de outorga para uso dos recursos hídricos, melhora nos estabelecimento de critérios para emissão de outorga, formação ou melhora de cadastro de usuários de recursos hídricos, fiscalização, elaboração de estudos e planos de bacia, capacitação ou implementação da cobrança pelo uso da água nas bacias hidrográficas, entre outros.

De acordo com Andreu, os estados poderão eles mesmo classificar seu sistema de gestão de recursos hídricos, de acordo com sua criticidade. "É muito importante que tenhamos avanços na gestão dos recursos hídricos, pois se não tivermos controle sobre a emissão das outorgas em todo o País, por exemplo, estaremos emitindo cheques em branco com relação ao uso da água”, disse. “São recursos que farão diferença. Há estados cujo orçamento anual para recursos hídricos não chega a uma parcela do Pacto das Águas. Outros estados convivem com situações extremas. O Estado do Amazonas, por exemplo, foi da pior seca para a pior inundação em uma década”, afirmou Andreu.

A ideia é construir um sistema nacional para a governança eficaz dos recursos hídricos que garanta a oferta de água em quantidade e qualidade, no futuro, em todo o território nacional. No Brasil, a dominialidade das águas doces nas bacias hidrográficas pode ser da União (no caso de rios transfronteiriços com estados ou países) ou estadual, no caso de rios estaduais. A governança das águas subterrâneas é de responsabilidade dos estados.

O objetivo do programa é incentivar não apenas o fortalecimento operacional e institucional dos estados para a gestão das águas, mas melhorar a articulação entre o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh) e os Sistemas Estaduais de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Segrehs).

Método: A ANA vai oferecer uma metodologia para que cada estado que aderir ao programa possa se classificar de acordo com sua estrutura institucional e complexidade do processo de gestão local, para que cada estado possa definir suas próprias metas, de acordo com suas necessidades atuais associadas a uma visão de futuro.

Política Nacional de Recursos Hídricos

Baseada na gestão descentralizada, participativa e integrada dos recursos hídricos, a Lei 9.433/97, conhecida como Lei das Águas, estabeleceu a Política Nacional de Recursos Hídricos que fixou os seguintes instrumentos de gestão: Cadastro dos Usuários, Outorga para uso dos recursos hídricos, elaboração de Planos de Bacias, Implementação da Cobrança pelo Uso da Água nas Bacias Hidrográficas e Sistema de Informação de Recursos Hídricos.

Integram o Sistema Nacional de Recursos Hídricos (Singreh), o Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), o Ministério do Meio Ambiente, a Agência Nacional de Águas, os Comitês de Bacia de Rios da União e as Agências de Bacias de Rios da União. Atualmente, todos os estados possuem leis estaduais de recursos hídricos e Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos (CERHs). Integram os Sistemas Estaduais de Gerenciamento dos Recursos Hídricos (Segrehs), os governos dos estados, os órgãos gestores estaduais de recursos hídricos, os conselhos estaduais de recursos hídricos e comitês e agência de bacias de rios estaduais.
 
Ano Internacional de Cooperação pela Água

A água é vital para a manutenção da vida, do bem-estar e para o desenvolvimento social e econômico, mas as fontes do planeta são limitadas. Em todos os cenários, lidar com água demanda colaboração: é apenas por meio da cooperação que poderemos no futuro obter sucesso ao gerenciar nossas fontes finitas e frágeis de água, que estão sob crescente pressão exercida pelas atividades de uma população mundial em crescimento que já ultrapassa sete bilhões de pessoas. Por isso, em dezembro de 2010, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou 2013 o Ano Internacional das Nações Unidas da Cooperação pela Água e designou a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) para coordenar as ações oficiais.

Dia Mundial da Água

Celebrado mundialmente desde 22 de março de 1993, o Dia Mundial da Água foi recomendado pela ONU durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a conhecida Eco-92. Desde então, as celebrações acontecem em todo o mundo a partir de um tema anual definido  pela ONU, que este ano também é "Cooperação pela Água". 

Foto: Cláudia Dianni/Banco de Imagens ANA
Fonte: Agencia Nacional de Águas


quinta-feira, 21 de março de 2013

Universidade do Amazonas assina convênio com o Institut de recherche pour le développement



Institut de recherche pour le développement (IRD) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) assinaram um convênio que vai apoiar e fortalecer o estudo de altimetria espacial na Universidade. O evento aconteceu semana passada na Escola Superior de Tecnologia (EST). 

Participaram do evento Frederic Huyin, representante do IRD no Brasil, Dinilson Robert, coordenador do Departamento de Engenharia da UEA, Achiles Monteiro, chefe da Divisão de Hidrologia Básica da CPRM, Daniel Borges Nava, secretário da Secretaria de Geodiversidade e Recursos Hídricos do Estado do Amazonas, Paula Conceição, representante do Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM), e Valdemar Guimarães, superintendente da Agência Nacional de Águas (ANA).

No período da tarde foi feita uma visita com deslocamento fluvial à estação climatológica de Iranduba, instalada pela CPRM e operada pela CPRM/UEA/IRD.  A estação, além das informações sobre cota do rio e chuva, também coleta dados sobre temperatura, umidade do ar, pressão barométrica, velocidade e intensidade do vento, que auxiliam na determinação da previsão do tempo.

Geólogo da CPRM de Manaus participa de documentário francês

Aerocâmera utilizada pela equipe de filmagem francesa


O continente Sul-Americano há muito tempo desperta a atenção de cinegrafistas estrangeiros. Sua evolução através dos ciclos supercontinentais está sendo tema recente de um documentário para o canal Arte Channel, franco-germânico, cujo título será A Valsa dos Continentes.


A Serra Tepequém em Roraima será mostrada num capítulo doe documentário, cuja bacia sedimentar do Supergrupo Roraima registra parte da história de evolução do Supercontinente Columbia, há aproximadamente 2 bilhões de anos atrás.

A convite da equipe de produção da Arte Channel, o geólogo Nelson Joaquim Reis participou das filmagens e depoimentos acontecidos no período de 15 a 17 de março naquela localidade do extremo-norte do país. As filmagens foram realizadas com equipamentos portáteis e de ponta, como uma aerocâmera monitorada por controle remoto.

A série deverá estar concluída no ano de 2014 e vai mostrar a importância do Serviço Geológico do Brasil em documentários técnico-científicos com divulgação internacional.

Excursão ao Supergrupo Roraima promove integração entre geólogos da CPRM e Petrobras

Motta, Edinho, Claudio, Reis, Felipe e Guilherme

Geólogos da CPRM e da Universidade Petrobras se reuniram em Roraima, no período de 25 a 29 de fevereiro, com vistas ao levantamento de campo de seções estratigráficas do Supergrupo Roraima.

No encontro foi enfatizado o reconhecimento de seus Sistemas e Ambientes Deposicionais e aplicação dos conceitos de Estratigrafia de Sequências. Participaram pela CPRM os geólogos Nelson Joaquim Reis (guia de campo), Felipe José da Cruz Lima e Marcelo Motta da Sureg-MA, e pela Petrobras, os geólogos Guilherme Raja Gabaglia (coordenador do curso de Lençóis, Chapada Diamantina-BA), Ednilson Bento Freire e Claudio Couto Reis. O apoio de campo foi fornecido pelo Núcleo de Roraima (NARO).

Foram percorridas áreas sedimentares das regiões do Uiramutã, no extremo setentrional do Brasil e proximidade da fronteira com a Guiana (ex-Inglesa), além da serra Tepequém, um tepui correlacionável ao Supergrupo Roraima e que registra uma história com características de uma prévia estrutura vulcânica (caldeira).

O treinamento possibilitou a aplicação de conceitos sobre estratigrafia e análise de bacias tão necessários à Região Amazônica, cujo potencial sedimentar se faz presente  ao longo de todo o tempo geológico.

Pesquisadores fazem balanço da prospecção geoquímica no País

César Chaves fala sobre os levantamentos
geoquímicos  no Pará
 

Durante seminário sobre Geoquímica no Rio de Janeiro, pesquisadores apresentaram balanço do andamento dos levantamentos geoquímicos que estão sendo executados pelas unidades regionais. Eles mostraram resultados de projetos, falaram sobre expectativa para os próximos anos com a retomada dos levantamentos geoquímicos. O encontro tem como objetivo reunir os técnicos da empresa para trocar experiências e definir estratégia de atuação da instituição.


Áreas com relevante interesse mineral, projetos históricos, prospecção geoquímica, amostras e análises de rochas, potencial metalogenético, geologia simplificada e zonas anômalas foram alguns dos assuntos abordados durante palestras e debatidos pelos  participantes do encontro, que termina nesta quinta-feira (21/3).   “Esse encontro está sendo muito positivo porque é daqui que vai sair a nossa padronização de levantamento e tratamento de dados. Aqui podemos saber o que cada colega está fazendo para chegarmos a um consenso”, avalia o geólogo  César Chaves, da Superintendência de Belém.

Chaves e Edésio Macambira apresentaram projetos geoquímicos que estão sendo executados pela CPRM nos estados do Pará e Amapá. Chaves fez um balanço de projetos concluídos e dos que ainda estão em fase de pesquisa no âmbito do programa de trabalho  2012/2015. Ele citou  projetos de metalogenia em  Províncias Minerais  dos estados  do  Pará  e Amapá, além  do levantamento geoquímico multiuso  que está sendo  feito também no Pará.  Para Chaves  é importante dar continuidade aos treinamentos e encontros técnicos nas próprias superintendências e residências.

Geóloga Viviane Ferrari, de São Paulo, acredita no
 sucesso do planejamento da geoquímica 
Troca de Experiência - Os debates durante o seminário buscam proporcionar a troca de informações entre os pesquisadores. “É ótimo para equalizar a metodologia e sabermos o que está acontecendo nas outras superintendências. O mais importante é o intercâmbio de informações e conhecimento. Todo mundo aprende”, disse Eduardo Marques, da Superintendência de Belo Horizonte. Marques falou da metodologia utilizada  e resultados de estudos na região do quadrilátero ferrífero, em Minas Gerais.

A geóloga Viviane Ferrari apresentou o cronograma dos levantamentos geoquímicos da Superintendência de São Paulo. Ela falou sobre o tratamento de dados geoquímicos, orçamento e  necessidades técnicas da unidade. “Esperamos neste evento normatização dos procedimentos de campo e gabinete  dos levantamentos geoquímicos“, diz a geóloga. 

O chefe da Divisão de Geoquímica, Claudio Porto  é o mediador dos debates. Ele acredita que o encontro  vai  ajudar a  aperfeiçoar  o planejamento dos  levantamentos geoquímicos. “Temos que discutir para chegar num acordo e sair daqui com projetos na cabeça. Definir os objetivos dos levantamentos”,  destaca Porto.

Durante o encontro os geólogos Bruno Calado, da Residência de Fortaleza; Andréia Gross, da Superintendência de Porto Alegre; Marcely Neves, de Manaus; Paulo Leite e Silvana Carvalho, de Recife; Caroline Santos, de Salvador; Frederico Campêlo, da Residência de Teresina; Cassiano Castro, de Porto Velho; e Fernando Diener, de Goiânia, apresentaram balanços dos trabalhos que estão sendo realizados em suas respectivas unidades. 

quarta-feira, 20 de março de 2013

Nova metodologia está sendo usada no mapeamento de áreas de risco

Equipe usa nova tecnologia em Nova Friburgo (RJ)

Pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) estão percorrendo municípios brasileiros para mapear áreas de risco. Até o momento já foram mapeadas 319 cidades, onde os técnicos detectaram 3.555 setores de risco, que afetam mais de 380 mil moradias. E 1.677.881 mil pessoas residem  nessas áreas de risco.  A Meta é realizar o levantamento em outros 500 municípios até o final do ano que vem.  As ações de prevenção da CPRM estão inseridas no Plano Nacional de Gestão de Risco e Resposta a Desastres Naturais, lançado pelo Governo Federal no ano passado.


Na semana passada, os pesquisadores estiveram no município de Nova Friburgo (RJ), para testar nova metodologia que irá auxiliar na elaboração dos estudos. O procedimento serve para identificar os locais que estão sofrendo deformação em encostas sujeitas a processos de movimentação de massa, utilizando novas ferramentas na análise de imagens de alta resolução por satélite e radar.

Equipe durante trabalho de campo
A área de estudo selecionada compreende cerca de 750 km² e cobre aproximadamente 80% do território do município de Nova Friburgo que vem sendo afetada por fortes chuvas e tempestades nos últimos anos. Com análise de imagens anteriores e posteriores aos eventos climáticos, os técnicos aplicarão o método da interferometria, que identifica as mudanças do terreno.

O geólogo Jorge Pimentel conta que a CPRM investiu na formação de uma equipe de especialista em risco geológico composta por técnicos das unidades regionais.   “É fundamental o uso de novas tecnologias. Por isso o curso foi pensado e elaborado visando capacitar os profissionais da CPRM na interpretação de dados para gerar mapas de prevenção.” Segundo o geólogo, o trabalho busca ajudar a defesa civil a salvar vidas e pensar em formas de antecipar possíveis desastres naturais, disse.

Morador há 50 anos de Nova Friburgo, Theodoro Cardozo de Oliveira ressaltou a importância do estudo da CPRM na região. “O trabalho da CPRM é muito valorizado por aqui. Precisamos de profissionais capazes de mudar o quadro atual. O estudo de vocês vai ajudar bastante a população”, disse Oliveira.

A nova metodologia poderá também ser aplicada no monitoramento de terrenos em Teresina (PI), Cajamar (SP), Almirante Tamandaré (PR) e Lapão (BA), que apresentaram histórico de afundamento.