quinta-feira, 21 de março de 2013

Pesquisadores fazem balanço da prospecção geoquímica no País

César Chaves fala sobre os levantamentos
geoquímicos  no Pará
 

Durante seminário sobre Geoquímica no Rio de Janeiro, pesquisadores apresentaram balanço do andamento dos levantamentos geoquímicos que estão sendo executados pelas unidades regionais. Eles mostraram resultados de projetos, falaram sobre expectativa para os próximos anos com a retomada dos levantamentos geoquímicos. O encontro tem como objetivo reunir os técnicos da empresa para trocar experiências e definir estratégia de atuação da instituição.


Áreas com relevante interesse mineral, projetos históricos, prospecção geoquímica, amostras e análises de rochas, potencial metalogenético, geologia simplificada e zonas anômalas foram alguns dos assuntos abordados durante palestras e debatidos pelos  participantes do encontro, que termina nesta quinta-feira (21/3).   “Esse encontro está sendo muito positivo porque é daqui que vai sair a nossa padronização de levantamento e tratamento de dados. Aqui podemos saber o que cada colega está fazendo para chegarmos a um consenso”, avalia o geólogo  César Chaves, da Superintendência de Belém.

Chaves e Edésio Macambira apresentaram projetos geoquímicos que estão sendo executados pela CPRM nos estados do Pará e Amapá. Chaves fez um balanço de projetos concluídos e dos que ainda estão em fase de pesquisa no âmbito do programa de trabalho  2012/2015. Ele citou  projetos de metalogenia em  Províncias Minerais  dos estados  do  Pará  e Amapá, além  do levantamento geoquímico multiuso  que está sendo  feito também no Pará.  Para Chaves  é importante dar continuidade aos treinamentos e encontros técnicos nas próprias superintendências e residências.

Geóloga Viviane Ferrari, de São Paulo, acredita no
 sucesso do planejamento da geoquímica 
Troca de Experiência - Os debates durante o seminário buscam proporcionar a troca de informações entre os pesquisadores. “É ótimo para equalizar a metodologia e sabermos o que está acontecendo nas outras superintendências. O mais importante é o intercâmbio de informações e conhecimento. Todo mundo aprende”, disse Eduardo Marques, da Superintendência de Belo Horizonte. Marques falou da metodologia utilizada  e resultados de estudos na região do quadrilátero ferrífero, em Minas Gerais.

A geóloga Viviane Ferrari apresentou o cronograma dos levantamentos geoquímicos da Superintendência de São Paulo. Ela falou sobre o tratamento de dados geoquímicos, orçamento e  necessidades técnicas da unidade. “Esperamos neste evento normatização dos procedimentos de campo e gabinete  dos levantamentos geoquímicos“, diz a geóloga. 

O chefe da Divisão de Geoquímica, Claudio Porto  é o mediador dos debates. Ele acredita que o encontro  vai  ajudar a  aperfeiçoar  o planejamento dos  levantamentos geoquímicos. “Temos que discutir para chegar num acordo e sair daqui com projetos na cabeça. Definir os objetivos dos levantamentos”,  destaca Porto.

Durante o encontro os geólogos Bruno Calado, da Residência de Fortaleza; Andréia Gross, da Superintendência de Porto Alegre; Marcely Neves, de Manaus; Paulo Leite e Silvana Carvalho, de Recife; Caroline Santos, de Salvador; Frederico Campêlo, da Residência de Teresina; Cassiano Castro, de Porto Velho; e Fernando Diener, de Goiânia, apresentaram balanços dos trabalhos que estão sendo realizados em suas respectivas unidades. 

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