terça-feira, 5 de março de 2013

Comitê consultivo debate operação e execução da Rede Integrada de Monitoramento das Águas Subterrâneas


O encontro em Belo Horizonte debateu as 
diretrizes do projeto Rimas

O Comitê Consultivo de Hidrogeologia da Rede Integrada de Monitoramento das Águas Subterrâneas (Rimas) realizou, de 26 a 28/02, na Superintendência Regional de Belo Horizonte (Sureg-BH), um encontro para debater o projeto Rimas em todo o país. Durante os três dias de reunião, os técnicos debateram importantes questões ligadas à operação e desenvolvimento da rede e fizeram um balanço das atividades desenvolvidas no projeto.



A reunião também serviu para a identificação de possíveis entraves para atingir as metas estabelecidas, além de discutir e elaborar as diretrizes para o cumprimento das metas para o triênio 2013 a 2015. No último dia do encontro avaliou-se a integração da rede aos projetos Urucuia, Águas do Norte de Minas, entre outros.

Organizado pela Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial (DHT), o encontro contou com a participação dos pesquisadores: Maria Antonieta Mourão, coordenadora nacional da Rimas; Fernando Feitosa, assessor da DHT; João Alberto Diniz, Assistente Técnico do Departamento de Hidrologia (Dehid); José Carlos da Silva, chefe da Divisão de Hidrologia e Exploração (Dihexp); Mickaelon Vasconcelos (Residência de Teresina); Guilherme Troian (Sureg-PA) e Raphael Cruz (Sureg-BH). Também colaborou com a reunião o gerente de Hidrologia e Gestão Territorial da Superintendência Regional de Belo Horizonte, Márcio de Oliveira Cândido.


Rimas

A Rede Nacional Integrada de Monitoramento das Águas Subterrâneas (Rimas) é um projeto do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) que visa ampliar o conhecimento hidrogeológico dos principais aquíferos do território nacional. O projeto, de caráter permanente, foi iniciado em 2009 e está sendo executado com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A partir dos resultados do monitoramento permanente e contínuo, a rede visa, em médio e longo prazo, a identificação de impactos sobre as águas subterrâneas em decorrência da explotação ou das formas de uso e ocupação dos terrenos. Também faz estimativa da disponibilidade dos recursos hídricos subterrâneos, dentre outras informações. Atualmente a Rimas conta com 255 poços de monitoramento, 242 em operação e 13 em processo de instalação.

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