sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Geóloga do Serviço Geológico do Brasil investiga o potencial e o aproveitamento das zeolitas dos basaltos do RS

Magda Bergmann apresenta o trabalho “Agrominerais
para Biocombustíveis no Rio Grande do Sul”
Com a finalidade de analisar as principais questões que comprometem a competitividade das cadeias produtivas de biocombustíveis no Rio Grande do Sul, ocorreu, em Porto Alegre, o Simpósio Estadual de Agroenergia, de 6 a 8 de novembro. O evento debateu as estratégias adotadas por diversas instituições públicas e privadas do estado para espécies agrícolas alternativas, além de discutir insumos para o setor.


Representando o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), a geóloga Magda Bergmann, da Superintendência Regional de Porto Alegre (Sureg-PA),  participou do Painel "Insumos Alternativos para Produção Agrícola", com o trabalho "Agrominerais para Biocombustíveis no Rio Grande do Sul". A pesquisa apresentada por Bergmann averigua o potencial de jazimentos e aproveitamento das zeolitas provenientes dos basaltos do RS, como parte do projeto da CPRM “Agrominerais Bacia do Paraná – RS”.

A pesquisadora vem reconhecendo uma faixa de ocorrências de zeolitas em lobos e zonas de topo dos primeiros derrames da Formação Serra Geral que interagem com os arenitos Botucatu.  A extensão desta faixa ao longo dos contatos Botucatu-Serra Geral em todo o RS introduz um grande potencial para jazidas.

As zeolitas puras são importadas pelo Brasil para utilização em pesquisas agronômicas que envolvem a captação dos diversos compostos de Nitrogênio e sua disponibilização para as plantas.

Segundo a opinião de pesquisadores da Embrapa/Clima Temperado, a alternativa de uso da mistura de zeolitas e rocha basáltica, além de favorecer a absorção de uma gama mais ampla de moléculas e compostos pela maior variedade de tipos de zeolitas presentes, apresenta o fator adicional dos macro e micronutrientes aportados pela matriz da rocha. Amostras das zeolitas já foram encaminhadas para testes agronômicos em centros de pesquisa e na Embrapa.

O simpósio é promovido pela Emater/RS-Ascar, Embrapa/Clima Temperado e Agroenergia, Fepagro e Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

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