segunda-feira, 25 de junho de 2012

“Pesquisas da CPRM darão novas perspectivas à geologia da Bahia”, diz Superintendente de Salvador


Teobaldo Rodrigues fala sobre metas de sua gestão
à frente da Superintendência
Em entrevista exclusiva para o Informe CPRM, o novo superintendente de Salvador, geólogo Teobaldo Rodrigues, fala sobre o cenário do setor mineral na Bahia, que segundo ele, nunca recebeu tanto investimento da iniciativa privada como agora.  “Nos últimos dez anos grandes empresas de mineração se instalaram na Bahia, e novas pesquisas estão sendo feitas”. O geólogo anuncia que a CPRM irá realizar o mapeamento geológico de 12 mil Km² no estado. “Serão quatro novas folhas na escala 1:100.000”, informa.


Rodrigues avisa que em breve serão anunciados os resultados de projetos em fase conclusão que mudarão os entendimentos geológicos nas regiões onde foram desenvolvidos, abrindo assim, “perspectivas de investimentos nessas áreas”, que de acordo com ele, estão tendo a sua “litologia e ambiência geológica interpretadas.” O superintendente  acrescenta  também a importância  de aperfeiçoar os instrumentos de gestão e diz que sua meta é construir  uma sede definitiva  para atender as necessidades atuais da Superintendência. Confira a entrevista.

Como o senhor avalia o cenário do setor mineral na Bahia?

Teobaldo -Nunca se investiu tanto em pesquisa como agora.  Nos últimos dez anos foram descobertos novos depósitos de bens minerais no estado, como por exemplo, de bauxita, tório, níquel, novas anomalias de cobre, diamante e vanádio, além da reativação da mina de ouro em Jacobina e expansão de outros projetos, como implantação e ampliação da mina de níquel da empresa Mirabela.  Grandes empresas de mineração se instalaram no Bahia, e novas pesquisas estão sendo feitas pela iniciativa privada em busca de bauxita, níquel, ferro, terras raras, diamante, manganês e minério de ferro.

Qual é a importância da CPRM no processo de conhecimento geológico do subsolo baiano?

Teobaldo -A empresa ajudou a alavancar esse crescimento do setor e terá papel relevante nos próximos anos com os novos projetos que começaremos a executar ainda este ano.  Serão quatro novas folhas (Andorinhas, Peões, Monte Santo e Uauá) de mapeamento geológico, na escala 1:100.000, o que  totalizará  12 mil Km² de área pesquisada  onde há  interesse para a mineração. Esses projetos têm a perspectiva de mudar a geologia das regiões mapeadas e contribuir para ampliação das reservas e elevar a Bahia à terceira colocação no ranking dos maiores Estados produtores de bens minerais.

Quais serão as metas de sua gestão?

Teobaldo - Vim para ajudar no processo de reestruturação da empresa. Fui muito bem recebido pelos funcionários, que estão motivados. Minha meta é integrar as áreas administrativa e técnica e criar novos instrumentos de gestão para aperfeiçoar o trabalho e gerenciar melhor nossos recursos financeiros, materiais e humanos. Conto com o apoio da diretoria para construir uma sede definitiva para a Superintendência. As instalações atuais foram construídas para serem provisórias e já se passou bastante tempo. Pela importância dos projetos que executamos e a necessidade de melhorar a qualidade de vida de nossos profissionais vamos apresentar uma proposta para o novo prédio que terá laboratórios, biblioteca e museu.

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