Diretor-presidente Manoel Barretto explica o trabalho que será feito pela CPRM no Nordeste |
O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) vai participar, juntamente com vários órgãos do Governo Federal, de mais uma relevante missão, agora na região Nordeste. A CPRM vai trabalhar para ampliar a oferta de água para o consumo humano e animal na região assolada por sucessivas secas. O diretor-presidente da CPRM, Manoel Barretto participou ontem (2/4), em Fortaleza, do anúncio das medidas feito pela presidenta Dilma Rousseff. Serão liberados R$ 9 bilhões para o Nordeste enfrentar seca.
Dentre o universo de ações que serão realizadas, coube à CPRM o grande desafio de perfurar e instalar, em curto prazo, 20 poços profundos de grandes vazões nas bacias sedimentares, iniciando uma rede estratégica de fontes permanentes de fornecimento de água, e 100 poços nas rochas cristalinas nos municípios mais afetados pela seca. Além disso, também vai revitalizar 100 sistemas de abastecimento, atualmente paralisados, identificados no trabalho da empresa realizado em dezembro de 2012.
“Estamos participando desse esforço com o Governo Federal para reduzir as consequências da estiagem em municípios em situação de emergência ou calamidade pública, por meio de um conjunto abrangente de medidas que visam reforçar a rede de proteção social no semiárido”, explicou Manoel Barretto, diretor-presidente da CPRM. Ressaltou ainda que essas ações vão construir garantias que preservem as conquistas do povo nordestino, mesmo em períodos críticos de ordem natural, como a seca. O projeto, já iniciado, é coordenado pela Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial.
“Tenho convicção de que nossos profissionais, com qualidades pessoais, técnicas e gerenciais, estão preparados para dar mais um passo na história da CPRM e do país, renovando assim o compromisso com novas conquistas e iniciativas. Com o mesmo espírito de confiança, marcando o atendimento e a perfeita integração dos anseios da sociedade, por meio da utilização do aproveitamento dos recursos hídricos subterrâneos, servindo como instrumento indutor da inclusão e redução das desigualdades sociais”, afirmou Barretto.
Em 2012, a CPRM cumpriu as ambiciosas metas estabelecidas pelo Governo Federal no Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais. A importante participação, reconhecida por todos, demonstrou a capacidade da CPRM na realização de projetos, de indiscutíveis benefícios para a segurança e bem-estar das pessoas.
“Tudo isto nos inspira a continuar e cumprir esta trajetória com entusiasmo e comprometimento. Reconhecemos o esforço e o espírito público que os executores dessas missões, muitas vezes em condições adversas, vêm dedicando à nossa instituição”, finalizou o diretor-presidente, Manoel Barretto.
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