Ricardo Barbosa, prefeito de Lapão, que fica na região da Chapada Diamantina na Bahia, esteve com o diretor-presidente, Manoel Barretto. Barbosa agradeceu o trabalho emergencial da CPRM no município que enfrenta problemas com rachaduras no solo e desabamentos em cavernas. Estenio Petrovich, da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) e o deputado federal Edson Pimenta (PSD-BA) também participaram da reunião, na quarta-feira (24/4), em Brasília.
O superintendente da CPRM em Salvador, Teobaldo Rodrigues informou que nessa quinta-feira está sendo realizada uma audiência pública na cidade de Lapão e dois técnicos foram representando a CPRM.
Em fevereiro, profissionais da geofísica, de águas subterrâneas e de risco geológico foram para Lapão analisar o fenômeno. A equipe contou com a participação dos técnicos Amilton Cardoso, Francisco Negrão, Angeval Brito e Fernando Cunha (Sureg-SA), Roberto Gusmão (Sureg-RE), Ivan Bispo de Oliveira (RJ) e Carlos Eduardo Oliveira (Repo).
Os profissionais percorreram durante a visita de reconhecimento toda a bacia do rio Juá e o seu entorno onde já se encontram cadastrados cerca de 600 poços tubulares. Na oportunidade foram recadastrados cerca de 35 poços pré-selecionados passiveis de serem utilizados como estações de monitoramento.
Em seguida dentro do perímetro urbano da cidade de Lapão, na área circunscrita pelos abatimentos cársticos e fraturas, a equipe elegeu sete poços tubulares entre públicos e privados para a instalação de estações de monitoramento nas áreas críticas com perspectiva de expansão para a área periurbana.
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